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Bota de Ouro: Cristiano Ronaldo junta-se a Eusébio e Gomes

O futebolista do Real Madrid Cristiano Ronaldo recebe sexta-feira a sua segunda “Bota de Ouro”, juntando-se aos compatriotas Eusébio da Silva Ferreira e Fernando Gomes, depois de ter chegado a “impensáveis” 40 golos em 2010/2011.

Bota de Ouro: Cristiano Ronaldo junta-se a Eusébio e Gomes
Futebol 365

Três anos após ter conquistado o troféu de “rei” dos goleadores dos campeonatos europeus ao serviço do Manchester United, com 31 tentos, o internacional luso fez ainda melhor, batendo os melhores registos da história da Liga espanhola, iniciada em 1928/29.

Com o pé direito, o esquerdo ou de cabeça, de livre direto, penalti ou bola corrida, o número 7 dos “merengues” foi o pior pesadelo dos guarda-redes, como demonstra a média de mais do que um tento por jogo.

Cristiano Ronaldo até ficou em “branco” em 16 jornadas, mas, nas restantes 18 em que participou, contabilizou dois “pokers”, quatro “hat-tricks”, oito “bis” e ainda um tento em outros quatro embates.

Os seus números encheriam de orgulho o melhor dos pontas-de-lança, pelo que faltam palavras para classificar Cristiano Ronaldo, que, muitas vezes, joga como extremo e não é o jogador mais avançado da equipa.

Com tão imenso aproveitamento, Cristiano Ronaldo justifica a cada jogo o porquê dos 94 milhões de euros que o Real Madrid pagou ao Manchester United, transformando o português no mais caro jogador da história.

O futebolista luso até nem começou bem, já que ficou em “branco” nas primeiras três jornadas, isto oficialmente, já que, na terceira, em San Sebastian, marcou de livre direto, a meias com Pepe, a quem foi creditado o golo.

A estreia oficial a marcar foi, assim, à quarta ronda, na receção ao Espanyol (3-0), para, da sexta à nona, conseguir três “bis”, intervalados pelo primeiro “poker”, na goleada por 6-1 ao Racing Santander (6-1).

Depois de dois jogos em “branco”, logrou um “hat-trick” face ao Athletic (5-1), mas “falhou” face ao FC Barcelona, na famosa “manita” sofrida pelos “merengues” (0-5), para voltar a marcar face a Valência (dois) e Saragoça (um).

Até ao final da primeira volta, não marcou face ao Sevilha e em Almeria, mas, pelo meio, “bisou” no reduto do Getafe (3-2) e “triplicou” frente ao Villarreal (4-2).

As primeiras seis jornadas da segunda volta não foram famosas, com apenas dois golos, à Real Sociedad (4-1), mas voltou a conseguir um “hat-trick” à 26.ª, face ao Málaga (7-0), ficando em “branco” nas quatro seguintes (só esteve 72 minutos em campo).

Voltou a marcar ao Athletic, em Bilbau (3-0), e em casa com o FC Barcelona (1-1), mas, não faturou, depois, em Valência e não participou na 34.ª ronda.

Então, ainda era Lionel Messi, o “Bota de Ouro” de 2009/2010, que liderava a tabela dos goleadores, em Espanha e na Europa, mas Ronaldo fechou “La Liga” em “grande”, com 11 golos nas últimas quatro rondas.

Um “poker” em Sevilha (6-2), um “hat-trick” na receção ao Getafe (4-0) e “bis” em Villarreal (3-1) e perante o Almeria (8-1) deram-lhe o primeiro “Pichichi” (o jornal A Marca dá-lhe 41 golos) e a segunda “Bota de Ouro”.

O jogador do Real Madrid, que bateu largamente o seu máximo em termos globais numa época (53 golos, contra os 42 de 2007/2008), superou os “míticos” 38 tentos de Zarra (Athletic), em 1950/51, e do mexicano Hugo Sanchez (Real Madrid), em 1989/90, que eram recordistas em Espanha.

Cristiano Ronaldo conseguiu, também, igualar o feito dos seus compatriotas Eusébio (43 golos em 1967/68 e 40 em 72/73) e Fernando Gomes (36 em 82/83 e 39 em 84/85), ambos também vencedores do prémio em duas ocasiões.

O argentino Hector Yazalde (Sporting), com 46 golos em 1972/73, e o brasileiro Mário Jardel, com 36 em 1998/99, ao serviço do FC Porto, e 42 em 2001/2002, pelos “leões”, foram os restantes jogadores do campeonato luso que venceram a “Bota de Ouro”.

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