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EPFL alerta FIFA para perigos das futuras regras de transferências

Associação das Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL) defenderam hoje alterações ao sistema de transferências da FIFA, que potenciem a sua total transparência, advertindo o organismo para alguns dos perigos das regras que pretende implementar.

EPFL alerta FIFA para perigos das futuras regras de transferências
Futebol 365

Durante uma palestra em Bruxelas sobre os agentes de futebolistas, a EPFL defendeu a criação de mecanismos que permitam o conhecimento geral das informações relevantes nas transferências, dando maior credibilidade e transparência ao sistema.

“Os pagamentos devem ser feitos através das associações nacionais/ligas, mediante o estabelecimento de regras claras, tanto a nível nacional como internacional. Isto implica a transformação do atual sistema de transferências da FIFA”, refere a EPFL, em comunicado.

Assim, este organismo entende que todos os intermediários devem estar registados nas federações/ligas do país de domicílio, bem como naquelas em que desenvolvem a atividade.

A EPFL quer ainda que os pagamentos feitos por clubes ou jogadores passem apenas por intermediários oficialmente registados e que estes integrem uma lista pública, “para que se saiba quem representa quem”.

Segundo as Ligas Europeias, as percentagens pagas a intermediários também devem ser revistas e certos aspetos financeiros das transações deveriam ser públicos, “salvaguardando todos os aspetos confidenciais, tais como a sua identidade”.

“Ao longo dos anos, as nossas Ligas procuraram erradicar a atuação dos agentes sem escrúpulos e não regulamentados. No entanto, no âmbito do novo projeto de regulamentação da FIFA, não haverá restrições sobre a identidade desses indivíduos, as suas credenciais ou qualificações, a segurança financeira da sua capacidade de fornecer serviços de agenciamento para os clubes e jogadores”, alertou Emanuel Medeiros.

O diretor-executivo da EPFL teme que “esta ‘abordagem livre’ possa, sem querer, abrir a porta a intermediários não qualificados, não regulamentados e sem escrúpulos, cujas ações podem comprometer ainda mais a integridade do jogo”.

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