FIFA: Comissão de Ética castiga dirigentes da União Caribenha

As decisões da comissão, presidida pelo suíço Cláudio Sulser, resultam dos processos instaurados no âmbito da investigação sobre uma reunião extraordinária da CFU, a 10 e 11 de maio, em Trindade e Tobago, na qual o então candidato à presidência Mohamed Bin Hammam, do Qatar, terá alegadamente oferecido dinheiro aos delegados presentes, em troca de votos.

Os castigos impedem os implicados de participar em qualquer atividade administrativa, desportiva ou de outra índole, relacionada com o futebol.

A pena mais pesada, dois anos de suspensão e multa de 3.000 francos suíços (2.420 euros), foi aplicada a Patrick John (Dominica).

Vincent Cassel (Montserrat) foi suspenso por 60 dias, Raymond Guishard (Anguilla) por 45 e Noel Adónis (Guiana) por 30. Os três terão de pagar uma multa de 300 francos suíços (242 euros).

Tandica Hughes (Montserrat) foi suspenso por 15 dias, Everton Gonsalvs (Antigua e Barbados) por sete, mais o pagamento de uma multa de 300 francos, enquanto Derrick Gordon (Antigua e Barbuda) recebeu apenas uma admoestação e multa de 300 francos suíços.

A Comissão de Ética deu por encerrados os casos de Oliver Camps (Trinidad e Tobago), Lionel Haven (Bahamas, CFU) e Patrick Mathurin (Santa Lúcia), uma vez que já não ocupam qualquer cargo de administração no futebol. Estes casos serão reabertos caso venham a assumir qualquer cargo administrativo relacionado com a modalidade.

A FIFA comunicou ainda que Philippe White (Dominica) e Damien Hughes (Anguilla) não cometeram qualquer infração.

Blatter, de 74 anos, apresentou-se como único candidato à presidência nas eleições de 01 de junho, após o abandono de Bin Hammam.