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FC Porto na corrida pelos «oitavos» com vitória em Donetsk

O FC Porto manteve-se hoje na corrida aos “oitavos” da Liga dos Campeões em futebol, graças à vitória, por 2-0, sobre o Shakhtar, na Ucrânia, em jogo da quinta e penúltima jornada da prova.

FC Porto na corrida pelos «oitavos» com vitória em Donetsk
Futebol 365

Com este desfecho, os “dragões” garantem, no mínimo, a presença na Liga Europa, e já só distam um ponto dos russos do Zenit (empataram hoje frente ao APOEL), que defrontarão a 6 de dezembro no estádio do Dragão.

O FC Porto depende agora exclusivamente de uma vitória sobre a equipa onde milita o internacional português Danny, para assim subir ao segundo posto e assegurar a permanência na atual competição.

O resultado foi construído apenas a partir dos 79 minutos, por intermédio de Hulk, que, até marcar, tinha estado, de novo, abaixo das suas reais capacidades.

Já em cima dos 90 minutos, o defesa Rat marcou na própria baliza, ao desviar um remate meio “aparafusado” de Maicon.

Mas o entusiasmo final esteve longe de se adivinhar, tendo em conta as deficiências dos portistas no primeiro tempo, tendo melhorado apenas no segundo período do encontro.

O treinador Vítor Pereira entregou a titularidade ao angolano Djalma, que entrou a fazer o papel habitual de Hulk nas alas, e com este a fazer de Kléber na posição de ponta de lança, deixando este último no banco.

Apesar de o FC Porto se ter apresentado um pouco mais pressionante que nos últimos jogos – com Defour ao lado de Moutinho e Fernando mais afoito -, rapidamente se percebeu que Hulk estava muito desenquadrado no posicionamento a que foi obrigado.

O avançado portista conseguiu criar condições para alvejar a baliza, mas, das três vezes que o tentou, fê-lo de forma inofensiva e, obviamente, em jogadas a partir das alas.

Na única ocasião de verdadeiro perigo, logo aos cinco minutos, Hulk conseguiu controlar a bola na “meia lua”, entrou na área em esforço e já rematou fraco, permitindo a um defesa a intervenção, quando a bola se deslocava para a linha de golo.

Foram, porém, dos ucranianos as melhores oportunidades no primeiro tempo, com o brasileiro Luiz Adriano em foco: logo no primeiro minuto, “disparou” desde o coração da área, mas para as mãos de Helton, e aos 19 minutos, depois de fugir a Rolando, mas rematando ao poste direito.

Entre os “dragões”, o regresso à titularidade de James Rodriguez não parecia estar a surtir efeito e apenas Djalma mantinha a “bússola” orientada para a frente.

Apesar disso, não foi o futebol pobre de ideias e fraco fisicamente que os “azuis e brancos” vinham apresentando desde 28 de outubro, data da última vitória (3-0 ao Paços de Ferreira, em casa).

No reatamento, o Shakhtar voltou a mostrar mais ousadia ofensiva, impondo velocidade nas jogadas, ao contrário da equipa de Vítor Pereira, a jogar de pé para pé e sem movimentações capazes de criar desequilíbrios.

Com o controlo do jogo algo repartido, apenas aos 69 minutos Hulk arrancou como nos “velhos tempos” e obrigou Rybka a defesa de recurso.

Quatro minutos depois, Fernandinho rematou da zona frontal, mas a trajetória da bola foi desviada por Rolando, obrigando Helton a uma grande defesa, fazendo o esférico embater no poste.

Na resposta, James Rodriguez tentou a sua sorte, mas a “pólvora” estava seca, apesar dos nove graus negativos que se registavam.

Vítor Pereira trocou Djalma por Cristian Rodriguez, aos 73 minutos, e a equipa ganhou frescura ofensiva, o que surtiu efeito a nove minutos do fim: Moutinho desmarcou Hulk com um passe quase desde o meio campo e o avançado revelou calma suficiente para fazer o golo à saída do guardião.

Daí até final, os portistas mostraram a clarividência que lhes tem faltado nos últimos tempos e a sua melhor frescura física foi suficiente para encostar às cordas o adversário.

Em cimados 90 minutos, um remate torto de Maicon tornou-se complicado para o defesa Rat, que desviou para onde não devia, oferecendo o segundo golo aos “dragões”.

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