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Carlos Ribeiro diz que divergência com o Benfica baseia-se «numa mentira»

O presidente da Associação de Futebol de Lisboa, Carlos Ribeiro, criticou hoje o pedido do Benfica, que influenciou outros 14 clubes, para a sua destituição, contudo não acredita que esta venha a acontecer.

Carlos Ribeiro diz que divergência com o Benfica baseia-se «numa mentira»
Futebol 365

O dirigente, que falava após a aprovação dos novos estatutos do organismo, em Assembleia-Geral que se iniciou na terça-feira e terminou hoje, revelou mesmo que o motivo fundamentado pelos ''encarnados'' é baseado numa mentira, que já esclareceu junto do presidente benfiquista, Luís Filipe Vieira.

''Não vou dizer qual. Foi uma conversa privada entre o presidente do Benfica e o Carlos Ribeiro. Estou convencido de que a proposta não irá ser aprovada. O Benfica lidera um movimento para me destituir. É legítimo que o possa querer. O que questiono é o seu fundamento, uma vez que tem por base uma mentira'', afirmou Carlos Ribeiro.

A Assembleia-Geral solicitada por 15 clubes da AF Lisboa, entre os quais Benfica, Sporting, Atlético, Belenenses e Estoril, começou às 22:00, contudo Carlos Ribeiro adianta que muito dificilmente todos os emblemas votarão a favor da sua destituição, até porque esta já irá decorrer sob a alçada dos novos estatutos, que confere menos votos aos clubes profissionais (passam de 40 para 20).

Em relação às eleições para a Federação Portuguesa de Futebol, Carlos Ribeiro, que faz parte da lista de Carlos Marta, garante que a AF Lisboa ainda não definiu o sentido de voto (só será decidido a 29 de Novembro) e que desde o primeiro momento ''separou as águas'' entre o facto de pertencer a uma das candidaturas e simultaneamente dirigente do organismo lisboeta.

''O voto não é do Carlos Ribeiro, mas da AF Lisboa. Só deixarei de ser presidente da AF Lisboa em duas situações: a 10 de dezembro ou no final do meu mandato. Caso Carlos Marta não vença as eleições não me recandidatarei à associação, tenho novos desafios'', garantiu.

Nos novos estatutos hoje aprovados ficou decidido que os clubes profissionais perdem votos, passando o futebol de formação, futsal e feminino a ter mais.

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