Declarações dos dirigentes do Sporting após o jogo com o Benfica

Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do Sporting:
''Quem está dentro da rede fica com o campo desvirtuado e pedir 22 euros para que as pessoas vejam o jogo assim não me parece sério ou honesto, mas pior que isso foram as condições pré-históricas em que os adeptos foram colocados, em sectores subdimensionados para o número de bilhetes.

Estavam duas pessoas por lugar e tudo o que era regulamento de segurança foi violado. Os adeptos e sócios não tinham casa de banho ou sítio onde pudessem comprar uma garrafa de água. Nós, Sporting, sabemos fazer melhor. O Sporting vai analisar a situação e depois tomaremos as decisões que entendermos.

Se o Sporting tivesse 20 mil bilhetes tinha cá 20 mil pessoas, só devolvemos 24 bilhetes, 12 para a tribuna presidencial e 12 para um camarote que nos recusámos a utilizar”.

Carlos Freitas, diretor geral do Sporting:
''Foi um Sporting forte, a exemplo do que tem sido desde o início época, capaz de jogar taco a taco com uma equipa forte, que está a fazer uma excelente época. O Sporting não sai daqui inferiorizado, apenas no resultado, e tem que ter orgulho do que foi capaz de fazer em campo.

Tenho a ideia claríssima, desde o início de época, de que o Sporting é capaz de lutar pela vitória em qualquer jogo. Apesar de a equipa não ter muito tempo, tem sido capaz de, fruto do seu trabalho, apresentar este tipo de performances.

Faltou concretizar. Tivemos cinco oportunidades e fomos ineficazes, o Benfica foi forte num lance de bola parada, fez um golo, geriu a vantagem e saímos daqui sem nenhum ponto.

Não veio nenhum jogador falar porque há a tentação de se dizer que A ou B se resguarda na derrota. O que optámos é que quando os resultados não nos sorriem, têm de ser os responsáveis a dar a cara''.