Dois terços dos 1.500 inscritos para a Maratona de Lisboa, a mais antiga do país, que terá no domingo a sua 26.ª edição, são estrangeiros, mas não há este ano nomes capazes de conseguir boas marcas.
A maratona passará por diversos locais de Lisboa, como Carnide, Benfica, Sete Rios, S. Sebastião, Marquês de Pombal, Restauradores, Cais do Sodré, Pedrouços (retorno), Praça do Comércio e Areeiro, terminando no Estádio 1º de Maio.
A prova, que determinará, mais uma vez, os campeões nacionais da especialidade é essencialmente popular e continua sem capacidade de crescimento e com os patrocínios em crise.
O orçamento, cerca de 100 mil euros - sensivelmente o mesmo das últimas edições –, é proveniente do patrocinador (Seaside) e das inscrições dos concorrentes às várias provas que se realizam e não é propício à presença de primeiros planos.
Há dois anos, dos 1.109 concorrentes classificados na meta, 638 eram estrangeiros, devendo repetir-se nesta edição números semelhantes.
No contingente de estrangeiros estão dois dos candidatos à vitória: o russo Mikhail Bykov, que em maio foi sétimo em Moscovo, com 2:18.18, e o ucraniano Anatoliy Orzhehovskiy, que tem 2:21.53 como recorde pessoal.
Entre os portugueses, o mais credenciado é Vasco Azevedo, vencedor das duas últimas edições. Em 2010, triunfou com 2:23.09, enquanto a russa Marina Kovaleva venceu a prova feminina, em 2:42.40.
A par da maratona, realizar-se-á uma maratona por estafetas, com 150 equipas inscritas, uma meia-maratona (com partida de Santos e um percurso correspondente à segunda metade da maratona), e uma Corrida da Família, de 5 km.
No sábado, Dia Mundial da Pessoa com Deficiência, realizar-se-á uma prova denominada “A Caminho para o Pequeno Almoço”, de 3 km, com o encaixe das inscrições a reverter para a Associação Salvador, de apoio a deficientes.
No conjunto de todas estas iniciativas, a organização conta com cerca de 5.000 participantes.