Declarações dos treinadores do FC Porto, Vítor Pereira, e do Marítimo, Pedro Martins, depois da vitória portista, por 2-0, no jogo da 13.ª jornada da Liga Zon Sagres.
Vítor Pereira (treinador do FC Porto):
“Nós temos vindo a crescer em termos de produtividade, estamos a jogar com mais qualidade e hoje demos sequência a uma série de jogos bons. Fizemos um belíssimo jogo, com muitas oportunidades, com muito carácter. Foi um bom jogo, os nossos adeptos connosco e este triunfo é dedicado a eles.
[O desentendimento com Cristian Rodríguez] Foi um confronto de ideias, eu esclareci o que pretendia ao Cristian. Está a treinar bem, com qualidade e hoje provou que posso contar com ele.
O FC Porto é o melhor ataque, a melhor defesa, isso traduz equilíbrio. Hoje fizemos 33 remates à baliza, tivemos nove oportunidades de golo, uma grande penalidade por assinalar.
[Sobre a interrupção do campeonato] Eu preferia continuar a jogar.
Há jogos em que se atira duas vezes e se fazem dois golos. Hoje foram precisos 33 remates para marcarmos. Mas também não foi assinalada uma grande penalidade a nosso favor.
Parece-me que para se marcar uma grande penalidade a nosso favor é complicado. Começo a ficar um bocadinho preocupado também porque cada vez que o Hulk sofre uma falta, ela converte-se numa falta assinalada contra nós. Cada vez que vejo o Hulk a ser placado, a falta não é marcada. Provavelmente porque é muito corpulento, não sei. E as faltas que acontecem na área também são para ser marcadas.
[O Manchester City] é um grande adversário, serão dois grandes jogos em perspetiva e esperamos estar num bom momento, para podermos passar a eliminatória [dos oitavos de final da Liga dos Campeões]”.
Pedro Martins (treinador do Marítimo):
“Analisando friamente, nós não estivemos bem na primeira parte. Não conseguimos circular, fazer pressão como normalmente fazemos. Tivemos muitas dificuldades, jogámos sempre distantes da baliza adversária. Depois, com a expulsão, foi ainda mais complicado. Mas gostei da resposta da equipa depois da expulsão. Na segunda parte não conseguimos sair em transição, porque o FC Porto foi mais forte.
Não tivemos a imagem que normalmente temos. A responsabilidade é minha, do resultado e da exibição, mas devo frisar que havia quatro elementos, não com falta de qualidade, mas com falta de ritmo competitivo. Ficámos aquém do que esperava”.