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O técnico do ano na China, atualmente ao serviço do Beijing Guoan, revelou os convites que lhe foram endereçados na altura em que venceu o campeonato no Boavista.
Em entrevista à Bola Branca, programa da Rádio Renascença, Jaime Pacheco começou por falar sobre a experiência positiva que tem sido treinar na China. ''Queriam que renovasse por quatro épocas. Por questões financeiras, poderia aceitar, mas isso não é tudo e só aceitei prolongar o contrato por dois.'', disse.
Apontado com um ''outsider'' no campeonato, Jaime Pacheco conseguiu levar a sua equipa ao vice-campeonato. ''Chamam à nossa equipa o Barcelona da China. Ficamos em 2.º no campeonato, com um orçamento de meio da tabela'' levando os responsáveis do Beijing Guoan a ficarem satisfeitos com o seu desempenho.
Apesar de afirmar que é ''desprezado pela crítica'', Pacheco revelou que teve a oportunidade de treinar os grandes de Lisboa: ''Tive a oportunidade de treinar Benfica e Sporting e não aceitei. O Benfica foi o primeiro a convidar-me. Depois, surgiu o Sporting. Os convites foram formulados quando treinava o Boavista. Mas recusei porque jamais trocaria o meu grupo de trabalho no Bessa, por dinheiro, ou por um clube de maior projecção'' garantiu o técnico.
Sobre a seleção, o treinador responsável pela estreia de Bosingwa no principal escalão do futebol português referiu que o recente caso envolvendo o seu ex-pupilo foi a ''nódoa negra de Paulo Bento'' e que o selecionador ''foi infeliz na forma como, publicamente, tratou o caso'', assegurando ainda que ''Bosingwa é o melhor lateral-direito português''.
