Sp. Covilhã: Câmara recusa reconsiderar apoio ao clube

A autarquia recusa prolongar o prazo para a concessão do empréstimo ou alterar a modalidade do subsídio.

''Quando pedimos ao Sporting para ir à banca, foi justamente porque a tesouraria não permitia avançar com esses valores'', disse hoje Carlos Pinto, presidente do município.

''Se nós tivéssemos capacidade de tesouraria, teríamos feito como nos outros anos. Se pedimos para eles irem ao banco e darem-nos algum tempo para pagar depois esses apoios, foi porque não tínhamos alternativa'', destacou o autarca.

A edilidade covilhanense atribuiu um apoio de 150 mil euros, mas metade teria de ser conseguida através de um empréstimo bancário contraído até ao final de 2011, que a edilidade pagaria, tendo o clube de suportar os juros. Só que o clube não conseguiu o aval de nenhum banco e metade da verba ficou sem efeito.

O Sporting da Covilhã disse na última semana esperar que a câmara reconsiderasse, reapreciando o problema e reavaliando-o à luz da situação do país e das circunstâncias atuais da banca, possibilidade rejeitada por Carlos Pinto.

''Não tendo conseguido o empréstimo, o que lamento, naturalmente terão de se haver com o que a câmara paga pontualmente'', respondeu o autarca, que descarta a hipótese de vir a atribuir um apoio extra para compensar a impossibilidade de aceder ao empréstimo.