António Laranjo, candidato derrotado das eleições para a presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), assumiu hoje que Mário Figueiredo terá uma tarefa árdua à frente do organismo que tutela o futebol nacional.
“O resultado, no fundo, é aquilo que os clubes entenderam”, começou por dizer à agência Lusa António Laranjo, realçando que o resultado espelha a vontade dos votantes.
O candidato derrotado já endereçou os parabéns a Mário Figueiredo, que “naturalmente” tem “uma tarefa árdua pela frente”, tarefa que competiria, aliás, a qualquer dos candidatos que fosse eleito.
“Dei o meu melhor, fiz aquilo que entendi que devia fazer neste processo: colocar ao serviço do futebol aquilo que é a experiência que trazia”, acrescentou.
Laranjo assumiu que estava confiante na vitória, “porque quando se vai para uma eleição desta, qualquer um dos candidatos tem de estar confiante na vitória até ao último momento”, mas que a derrota não significa o seu afastamento do desporto.
“Manter-me-ei a acompanhar a vida do futebol e disponível para aquilo que o futebol entenda”, garantiu.
No entanto, António Laranjo não está disponível para integrar a equipa de Mário Figueiredo para a LPFP.
“O projeto que Mário Figueiredo tinha para a Liga é um projeto que tem um determinado contorno. O meu projeto era diferente do dele, os clubes entenderam optar pelo projeto dele. Não é seguramente neste projeto, porque não é nele que me revejo”, concluiu.
Mário Figueiredo foi hoje eleito presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, após o ato eleitoral realizado na sede do organismo, no Porto.
O novo presidente da Liga de clubes recebeu 27 votos, contra 21 do seu oponente, António Laranjo.
Estas eleições intercalares definiram o sucessor de Fernando Gomes, eleito para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol, com o mandato dos novos corpos sociais da LPFP a ser até junho de 2014.