Quase 18 anos depois da morte em competição do brasileiro Ayrton Senna, triplo campeão do Mundo, a Fórmula 1 recupera o mítico apelido com a contratação do seu sobrinho Bruno Senna pela Williams.
O piloto paulista, de 28 anos, que substitui o compatriota Rubens Barrichello, assinou contrato por uma época com a construtora que dececionou na temporada passada e que vai contar com o venezuelano Pastor Maldonado para conduzir o outro carro.
«Isto é um negócio de família e estamos todos superfelizes», disse Bruno, antes de admitir o importante desafio que tem pela frente: «O ano passado foi o pior da história da Williams e não querem repetir. É muito importante que este seja um ano excelente. A pressão está em todos».
Ayrton Senna deixou a McLaren para ingressar na Williams em 1994 e morreu em acidente durante o Grande Prémio de São Marino, apenas a terceira prova com a equipa.
«Vai ser muito interessante conduzir para a equipa na qual competiu o meu tio, especialmente com os que trabalharam com ele. Espero que possamos trazer de volta algumas memórias e criar outras fantásticas», disse o piloto, que em pequeno competia em karts com o tio na quinta da família.
Senna substitui o experiente Rubens Barrichello, que, após duas épocas, conseguiu apenas um total de 51 pontos e somente quatro em 2011. Barrichello escapou da morte em acidente grave na mesma prova que vitimou Ayrton.
«Desejo ao meu amigo (Bruno Senna) tudo de bom... o futuro está aberto», escreveu Barrichello no twitter.
Bruno Senna foi piloto de testes da Lotus Renault na época passada, antes de substituir Nick Heidfeld nas últimas oito corridas, conseguindo dois pontos.