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CAN 2012: Gana e Costa do Marfim favoritos a suceder ao ausente Egito

O Gana, finalista em 2010, e a Costa do Marfim, de Didier Drogba, chegam à Guiné Equatorial e ao Gabão como os dois principais favoritos a levantar a Taça das Nações Africanas de futebol de 2012, que arranca sábado.

CAN 2012: Gana e Costa do Marfim favoritos a suceder ao ausente Egito

Numa prova marcada pela surpreendente ausência do Egito, vencedor das últimas três edições, a seleção do Gana veste o papel de favorita, principalmente devido à excelente campanha realizada no Mundial2010, em que ficou a uma passo de ser a primeira equipa africana a alcançar as meias-finais.

Os ganeses, que vão disputar o Grupo D, juntamente com o Mali, a Guiné-Conacri e o estreante Botswana, não vão poder contar com o seu “capitão” e principal jogador, o médio Michael Essien (Chelsea), devido a lesão, mas vão ter o contributo de Asamoah Gyan (Sunderland), André Ayew (Marselha) e Sulley Muntari (Inter de Milão).

O Gana, que já conquistou a CAN por quatro vezes, foi finalista vencido em 2010 (perdeu por 1-0 frente ao Egito) e venceu a prova pela última vez em 1982.

Por seu lado, a Costa do Marfim terá, talvez, a última oportunidade de ver a sua “geração de ouro” conquistar o maior título africano de seleções, depois do “desgosto” de 2006.

Nesse ano, com Didier Drogba em grande forma, os marfinenses alcançaram a final e estiveram a um passo de conquistar a CAN pela segunda vez na sua história, mas sofreram uma dramática derrota frente ao Egipto, no desempate por grandes penalidades.

Com o avançado do Chelsea, agora com 33 anos, a Costa do Marfim vai lutar pelo “tudo ou nada” e tentar marcar na história uma das suas melhores gerações de futebolistas, que inclui também Kolo Touré, Yaya Touré, Emmanuel Eboué, Gervinho e Salomon Kalou.

Os marfinenses vão disputar o Grupo B, frente a Angola, Burkina Faso e Sudão, seleções com alguma história na CAN. Os angolanos, de Lito Vidigal, alcançaram por duas vezes os quartos de final (2008 e 2010), a equipa do Burkina Faso, treinado pelo português Paulo Duarte, foi quarta classificada em 1998 e o Sudão já venceu a prova, em 1970.

Como “outsiders” aparecem Marrocos e Tunísia, seleções que têm algum historial no futebol do continente africano, mas que há alguns anos têm estado afastados das grandes decisões.

Ambas foram finalistas em 2004, com a Tunísia a sagrar-se pela primeira vez campeã frente aos marroquinos, e este ano poderão aproveitar a ausência, não só do Egito, mas também de históricos como Camarões e Nigéria, para poderem “sonhar” com a final.

Curiosamente, Tunísia e Marrocos foram sorteados no Grupo C e defrontam-se logo na jornada inaugural, numa “poule” em que são favoritos, mas que terão a oposição do Gabão, uma das seleções co-organizadoras da prova, e do Niger, que se estreia nestas andanças.

O Gabão, que é vista como uma das equipas mais tecnicistas de África, vai tentar aproveitar o fator “casa” para, pelo menos, alcançar os “quartos” e igualar o seu melhor feito numa CAN.

Por seu lado, a Guiné-Equatorial, o outro país anfitrião, estreia-se na competição e vai disputar o Grupo A com o Senegal, principal favorito na “poule”, a Líbia e a Zâmbia.

A competição arranca no sábado, com o encontro entre a Guiné-Equatorial e a Líbia, na cidade de Bata, e termina com a final a 12 de fevereiro, em Libreville, no Gabão.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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