O tenista português Frederico Gil, atual 107.º do “ranking” mundial, afirmou hoje que o seu objetivo é chegar ao “top 50”, após a histórica presença na terceira ronda do Open da Austrália.
A melhor prestação de sempre de um tenista luso num torneio do Grand Slam terminou hoje, com Gil a não resistir ao francês Jo-Wilfried Tsonga, vencedor por um “triplo” 6-2, em uma hora e 31 minutos.
“Não gostei do meu jogo. Entrei bastante nervoso e ansioso e devia ter estado mais sólido, cometido menos erros. A pressão que se coloca é muito alta, mas devia ter prolongado mais os pontos”, admitiu Frederico Gil, citado pela sua assessoria de imprensa.
A derrota também está ligada, porém, à categoria do adversário: “Senti que ele está num bom momento de forma e muito confiante. O serviço salta muito e não encontrei a melhor maneira de responder”.
De acordo com o tenista luso, também foi determinante a melhor entrada do gaulês em cada uma dos parciais: “Os inícios dos ‘sets’ foram importantes, pois ele ficou sempre numa situação mais confortável”.
Apesar da eliminação, Frederico Gil faz um balanço positivo da sua participação no Open da Austrália, que lhe valeu 90 pontos para o “ranking” e a consequente reentrada nos 100 melhores do Mundo.
“Fico contente por ter atingido a terceira ronda num Grand Slam. Sabia que era possível ganhar duas rondas e sempre acreditei que o podia fazer”, frisou.
Agora, o objetivo passa por chegar aos 50 melhores: “O objetivo, em termos de ranking, é entrar no ‘top 50’ e, para isso, preciso de continuar a evoluir e todos os dias fazer melhor que no dia anterior”.
Depois da participação na prova australiana, Frederico Gil vira-se para a terra batida, prosseguindo a temporada em Viña del Mar (Chile), de 30 de janeiro a 05 de fevereiro.
Seguem-se, depois, a participação nos torneios de São Paulo (13 a 18 de fevereiro) e Buenos Aires (20 a 26 de fevereiro), também em terra batida.