O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, criticou hoje os seus jogadores, após derrota por 3-1 na visita ao Gil Vicente, na 17.ª ronda da Liga de futebol, mas também o árbitro, Bruno Paixão.
“Há muito demérito nosso”, afirmou o técnico dos “dragões” numa passagem “relâmpago” pela sala de imprensa, admitindo que a equipa “esteve apática durante a primeira parte” e não foi agressiva o suficiente, além de ter ido “atrás do resultado mais com o coração”.
O técnico queixou-se também da arbitragem que considerou ''vergonhosa'', afirmando que Bruno Paixão “deixou passar em claro duas grandes penalidades e não sancionou um lance de fora de jogo que resultou na grande penalidade que originou o segundo golo do adversário”.
O técnico do FC Porto salientou, no entanto, que a arbitragem não explica tudo já que o conjunto portista esteve ''uns furos abaixo''.
''O que fizemos hoje não é de uma equipa que quer revalidar o título”, afirmou. A terminar Vítor Pereira acrescentou que “a única equipa que merece os parabéns é o Gil Vicente”.
O treinador da equipa da casa, Paulo Alves, estava feliz depois de ''uma excelente noite para o Gil Vicente”. O técnico começou por dar os parabéns à equipa, que ”fez um grande jogo em termos organizativos e os jogadores executaram com perfeição o que estava estabelecido”.
“Conseguimos anular os pontos fortes do adversário, por isso, fomos uma equipa perfeita e solidária”, continuou Paulo Alves, considerando o triunfo fantástico porque “não é todos os dias que se ganha ao campeão nacional”.
Relativamente às críticas de Vítor Pereira à arbitragem, Paulo Alves não quis comentar, dizendo apenas que após uma vitória destas “o importante é valorizar o trabalho dos jogadores”.
O técnico dos gilistas não se mostrou surpreendido com estas exibições pois conhece o valor dos jogadores, que “transitaram da época passada e ainda não têm grande experiência de primeira liga.”
António Fiúza, presidente do Gil Vicente, reagindo às queixas dos dirigentes do FC Porto à arbitragem de Bruno Paixão comentou: “Por aquilo que me apercebi podia ter havido duas faltas para grande penalidade para os dois lados, por isso a arbitragem parece-me justa”.
“De vez em quando os ‘sem abrigo’ também têm direito a ter um dia feliz e, desta vez, os ‘sem abrigo’ ganharam aos ‘ricos’, uma coisa que só acontece de 15 em 15 anos”, acrescentou.
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