Piratas informáticos ligados ao movimento Anonymous entraram numa base de dados da editora Universal Portugal, mas os contactos a ela associados não foram afectados, disse à agência Lusa fonte da editora discográfica.
O acesso ilegal a uma antiga base de dados da Universal Music Portugal aconteceu no dia 27 de Janeiro e expôs na Internet cerca de 160 endereços electrónicos, embora não tenham sido divulgados dados pessoais associados a cada um deles, e alguns estavam já desactivados, referiu a mesma fonte.
Este «ataque» visou apenas aquela base de dados da editora e foi um caso isolado em relação a outras acções que o movimento Anonymous desencadeou anteriormente e que afectou, por exemplo, a editora Sony Music, e outros sites da Universal no Brasil, França ou Estados Unidos.
A Universal Portugal não apresentou qualquer queixa junto das instâncias judiciais.
A editora reforçou, em comunicado, que «em nenhum momento a segurança dos sistemas detidos, mantidos e administrados pela Universal Music Portugal, foi violada, inutilizada ou de qualquer outra forma comprometida em resultados de qualquer tipo de tentativa de acesso ilegal».
Por causa de ataques anteriores a outros sites da Universal, a editora em Portugal tem a página oficial na Internet inacessível, porque aguarda «o resultado de uma auditoria à vulnerabilidade» da mesma.