O FC Porto venceu neste domingo o Benfica por 6-5, no Dragão Caixa, no Porto, em jogo electrizante da 14ª jornada do campeonato nacional de hóquei em patins, que lhe permitiu reforçar a liderança isolada.
Em partida extremamente emotiva, os “dragões” foram um pouco mais consistentes e felizes e com isso ganharam folga rumo ao objectivo do 11.º título consecutivo: têm agora cinco pontos de vantagem para as “águias”.
A primeira parte dificilmente poderia ter sido tão emotiva, com seis golos, bolas em ambos os ferros, oportunidades várias e alternâncias no marcador, com o empate a ajustar-se ao produzido.
Os guarda-redes brilhavam quando João Rodrigues (oito minutos) surpreendeu Edo Bosch do meio campo (0-1): o Benfica jogava muito confiante e apenas três minutos depois Sérgio Silva acertou no poste, repetindo o que Valter Neves tinha feito aos cinco.
Serenos, os “dragões” empataram com um penálti de Reinaldo Ventura (13), lance que os catapultou para período de maior ascendente.
Curiosamente, foi quando parecia menos acutilante que o Benfica voltou ao comando, em contra-ataque finalizado por Diogo Rafael (18).
O jogo estava rápido e os pupilos de Tó Neves voltaram à igualdade em novo livre directo, apontado por Reinaldo Ventura, apenas na recarga, a castigar as 10 faltas do adversário.
Aos 21 minutos, Ricardo Silva atrapalhou-se e fez um autogolo tão incrível quanto estranho, um brinde inesperado que Carlos López “corrigiu” dois minutos depois, ao desviar um remate do meio-campo de Esteban Abalos (3-3).
Novo penálti de Sérgio Silva foi aproveitado por Reinaldo Ventura para fazer o 4-3, vantagem efémera, já que no minuto seguinte Carlos López empatou 4-4 em livre directo a punir a 10.ª falta “azul e branca”.
Pouco depois, Reinaldo Ventura não conseguiu converter um penálti, mas, em lance de insistência, e após duas defesas de Ricardo Silva, Caio (33) surgiu em velocidade a emendar para o 5-4.
Em desafio de alta voltagem, Reinaldo Ventura (41) converteu o livre directo da 15.ª falta e pela primeira vez registaram-se dois golos de diferença (6-4), que Carlos López, a seis minutos do fim, não conseguiu atenuar, falhando livre directo.
Pedro Gil ainda falhou outro penálti a dois minutos do fim e a 30 segundos do apito Diogo Rafael fez o definitivo 6-5.