Uma delegação do FC Porto, composta pelo “bibota” de ouro Fernando Gomes e o gestor Nuno Ribeiro, está desde domingo em Caracas, para analisar a hipótese de instalar uma escola de futebol Dragon Force, em parceria com uma instituição educativa local.
''Estamos aqui a analisar a possibilidade da abertura duma escola. Estamos a analisar alguns passos que podemos vir a fazer para a expansão da Dragon Force a e a Venezuela foi um dos primeiros'', disse Nuno Ribeiro.
O gestor do projeto Dragon Force falava à agência Lusa à margem de um encontro com membros da comunidade portuguesa local, que teve lugar no Centro Português de Caracas, um evento que contou ainda com a presença do embaixador de Portugal em Caracas, Mário Lino da Silva, e do cônsul geral Paulo Martins Santos.
''O FC Porto não abre escolas por abrir, ou seja, cada escola é analisada. É analisada também a capacidade quer económica quer de crianças que possam depois participar no projeto'', disse.
Frisou ainda que a escola em questão está situada na localidade de Guatire, 30 quilómetros a oeste de Caracas.
''Estamos a começar esse trabalho na Venezuela, acreditamos que o futebol está em crescimento neste país e portanto tudo nos leva a crer que uma escola que já tem 300 crianças facilmente possa atingir muitas mais'', disse.
Por outro lado o ex-futebolista Fernando Gomes explicou que a Dragon Force ''é um projeto do FC Porto que tem como objetivo formar futebolistas e formar homens''.
''Neste aspeto, acho que, se o FC Porto tem formado grandes jogadores e também grandes homens, vimos aqui trazer de facto a nossa experiência, não só na vertente desportiva mas também e sobretudo na vertente social, lúdica e educacional'', disse.
O presidente da Filial 43 da Casa do Porto em Caracas, Sílvio Santos, disse à Lusa estar muito otimista com relação ao projeto, sobretudo pela possibilidade de aquela casa servir de intermediário entre o FC Porto e a Escola Virgem de Fátima.
''Vai ser uma satisfação que a casa do FC Porto possa colaborar para que num país tão bonito como a Venezuela tenhamos menos meninos na rua e menos delinquência, tenhamos mais segurança e uma sociedade mais justa, mais digna e equilibrada'', disse.