A Académica sofreu, mas garantiu hoje a sua quinta presença na final da Taça de Portugal de futebol com empate 2-2 na visita à Oliveirense, que representou condignamente a Liga Orangina.
Com magra vantagem 1-0 na primeira mão, os ''estudantes'' estiveram duas vezes em desvantagem com golos de Clemente (18 minutos) e Adriano (26, de penalti), mas, em desafio emotivo e com ambiente fantástico, Marinho (20 e 55) foi ''matador'' e selou a presença no Jamor, a primeira vez após 1969: Nacional e Sporting discutem na quarta-feira quem acompanha a equipa de Coimbra.
Mesmo em campo emprestado, em Santa Maria da Feira, o 11.º classificado da Liga de Honra deu muita luta, sempre muito combativo e com ilusão reforçada pelas duas vezes em que esteve em vantagem, mas acabou por valer a maior experiência do oitavo da Liga dos ''grandes''.
Apoiados por 3.000 ruidosos seguidores, os ''estudantes'' assumiram o estatuto de favoritos e tomaram conta do jogo, mas as tentativas de Adrien (09), Marinho (10) e Fábio Luís (11) foram infrutíferas.
Três minutos depois de Ricardo (18) negar, por instinto, o golo a Adriano, os seus companheiros facilitaram nas marcações num lançamento lateral e a bola acabou em Clemente que, à meia volta, inaugurou o marcador (1-0).
A eliminatória esteve empatada pouco tempo, pois aos 20 Marinho aproveitou a ineficácia da defesa adversária para, também à meia volta, recolocar a equipa em vantagem na corrida ao Jamor (1-1).
A Oliveirense ficou a precisar de dois golos, mas não tardou a ficar mais próxima do objetivo: Hélder Cabral (27) travou Oliveira em cima da linha de área, mas o árbitro entendeu assinalar penalti - muito contestado - que Adriano converteu no 2-1.
A equipa de Pedro Emanuel ressentiu-se e andou algo perdida, mas o intervalo serenou-lhe os ânimos e a confiança regressou em alta com o empate.
Numa altura em que a Oliveirense cedia mais espaços em busca do terceiro golo, Adrien (55) iniciou um contra-ataque, Diogo Valente cruzou na esquerda e Marinho surgiu em velocidade ao segundo poste a empatar 2-2.
O tento praticamente selou a eliminatória, apesar da Oliveirense persistir no sonho, que poderia ter reacendido numa ''bomba'' de Ivan Santos (76) à trave.
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