Ciclismo: LA-Antarte quer discutir tudo nesta época

«Os objetivos são discutir etapas, a geral em todos os prémios em que nos vamos apresentar. Sem dúvida, teremos os olhos postos na Volta a Portugal, conscientes de que não é fácil a conquista final, tendo em conta o potencial que outras equipas têm, mas vamos ter outras ambições de vencer uma ou duas etapas como em 2011», especificou à Lusa Mário Rocha.

Para isso, a LA-Antarte conta com nove ciclistas, menos dois do que na temporada transata, um número que é «o mínimo exigido para uma equipa que tem a ambição de competir em todas as provas do calendário, discutir essas mesmas provas e os primeiros lugares».

Mas, «dadas as circunstâncias e o orçamento reduzido» (e as circunstâncias são a perda de patrocínio monetário da Câmara de Paredes), a formação nortenha optou por começar com nove ciclistas, o que, para Mário Rocha, não impede a inscrição do «décimo ciclista, que pode ser um jovem português», na abertura das novas contratações, «se sentir que é necessário».

Sem chefe-de-fila pré-definido depois da partida de Hernâni Broco, a LA-Antarte tem, nas palavras do seu diretor, dois ciclistas que podem fazer a diferença em termos de geral (Hugo Sabido e José Mendes), um para as clássicas e provas mais rápidas (o sprinter Bruno Sancho), «nunca pondo de parte Edgar Pinto, que teve uma lesão grave e não se sabe em que estado se encontra este ano».

«É sempre difícil colmatar uma saída como a do Broco, mas penso que o Sabido e mesmo o José Mendes podem fazê-lo», defendeu o homem que lidera um coletivo que fica completo com Márcio Barbosa, Hugo Sancho, Virgílio Santos, Bruno Silva e o espanhol Enrique Salgueiro.

Apesar do corte orçamental, Mário Rocha garantiu que a ambição «é sempre a mesma».

«Mas estamos mais limitados. Esperemos que a pouca sorte que tivemos no ano passado, este ano se transforme em sorte», confessou.