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O atleta português Sérgio Silva, que foi hoje suspenso por seis meses por doping, pediu às autoridades desportivas para serem mais ativas e proibirem a venda de produtos que não sejam controlados anteriormente.
A suspensão de Sérgio Silva foi conhecida hoje, tendo o atleta português sido suspenso pela União Internacional de Triatlo (ITU) por ter acusado nos mundiais de Gijon, Espanha, nos quais se sagrou campeão do Mundo, a substância demethypentilamina (DMPA) - também conhecida como methylhexaneamina (MHEA) - no organismo, um estimulante proibido pela Agência Mundial Antidoping, tendo ficado impedido de competir até 09 de maio.
«No passado dia 24 de setembro, realizou-se em Gijon o Campeonato do Mundo, onde fui submetido ao controlo antidoping. Neste controlo, foi encontrada a substância methylhexaneamina (MHEA), tendo como consequência a violação das regras antidopagem. Acontece que a substância se encontrava no suplemento alimentar `Top Fuel Launch´, fabricado pela empresa americana SAN e comercializada em Portugal, sendo um produto legal e de venda livre. Esta razão deve-se ao facto de o produto ter sido produzido e comercializado há dois anos antes da substância ser ilegal e de não ter sido retirada do mercado», diz o atleta, num comunicado enviado à Agência Lusa.
