O piloto português Armindo Araújo terminou a primeira etapa do Rali do México satisfeito com o seu 10.º posto, prova que é comandada pelo campeão do Mundo e líder do mundial, o francês Sebastien Loeb.
Armindo Araújo teve de proceder a algumas alterações nos mapas eletrónicos do seu Mini JCW WRC, que deram os seus resultados e permitiram à dupla portuguesa, faz equipa com Miguel Ramalho, terminar a etapa no 10.º posto, um dos objetivos para esta prova.
Com o ''handicap'' de ser o primeiro na estrada, Armindo Araújo terminou o primeiro dia satisfeito com a sua prestação e moralizado para lutar por uma melhor posição.
«O Mini está a responder melhor depois das alterações que fomos efetuando ao longo do dia, o que nos deixa mais otimistas para o resto da prova. Sabíamos que ao sermos os primeiros na estrada perderíamos alguns segundos para os nossos adversários, mas a etapa foi claramente positiva. Não cometemos qualquer erro, não fomos vítimas de nenhum percalço e nas duas últimas especiais conseguimos fazer os quarto e terceiro tempos da geral. Ainda que não sejam classificativas muito significativas, a verdade é que nos deixa moralizados e cria boas indicações para o que ainda temos pela frente», disse o piloto de Santo Tirso à sua assessoria de imprensa.
Continuar a melhorar as afinações do carro e procurar subir na classificação são os dois grandes objetivos traçados para a etapa que será corrida já hoje.
«Não teremos de abrir a estrada e isso já é um fator importante. Somos os quintos na ordem de saída e vamos tentar imprimir um ritmo mais forte. A dupla passagem pela especial de 42 quilómetros poderá decidir muita coisa neste rali e vamos ver se tudo nos corre de feição nos muitos quilómetros que ainda faltam até final», disse ainda Armindo Araújo.
Na frente da prova, Loeb continua imparável, embora ainda tenha perto de si o finlandês Mikko Hirvonen, agora seu companheiro de equipa na Citroen e que dista apenas 11 segundos.
Mais longe, mas ainda não afastados da corrida pela vitória, estão os pilotos da Ford, norueguês Mads Ostberg e o finlandês Jari-Matti Latvala, a 1.11,9 e a 1.27,9 minutos do comandante, respetivamente.
A primeira etapa ficou marcada negativamente pela anulação da nona etapa devido ao comportamento incorreto de algumas pessoas do público, que atiraram pedras à passagem dos concorrentes.
Além das duas passagens pela comprida Otates (41,88 km), os concorrentes do rali terão que percorrer mais seis provas especiais antes de regressar ao parque fechado no final da segunda etapa do Rali do México, num total de 183,8 quilómetros cronometrados.