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Moreirense apoia o alargamento mas não nos moldes apontados

O Moreirense, da Liga de Honra de futebol, aprova o alargamento da primeira Liga, mas contesta a ''fórmula que não implica a descida de divisão''.

''O Moreirense não é contra o alargamento mas sim contra a fórmula que foi anunciada. O assunto não está a ser tratado da melhor forma nem em tempo oportuno, pois ainda existem jogos até campeonato acabar e muitos clubes a disputar lugares de subida, de manutenção e clubes a lutar pela sua sobrevivência. Assim corremos o risco do futebol perder credibilidade'', disse à Agência Lusa o presidente da equipa minhota, Vítor Magalhães.

Sem querer avançar com opinião sobre se a Federação Portuguesa de Futebol deve ou não vetar a decisão da Liga de Clubes, e sem adiantar valores sobre o investimento pensado para a próxima época desportiva, o dirigente do Moreirense, atual terceiro classificado da Liga de Honra, defendeu que o melhor seria a solução apontada antes por Mário Figueiredo.

''Era uma boa ideia. Fazia-se uma liguilha entre os clubes que estavam a lutar pela subida e pela descida. O futebol e os adeptos saiam beneficiados. Em tudo na vida, e também, no futebol há que haver bom senso. Esta é a nossa posição'', referiu Vítor Magalhães.

Questionado sobre se o Moreirense poderá fazer maiores investimentos caso atinja o escalão superior, aproveitando a maior visibilidade da prova, o presidente minhoto disse que, para já, está mais preocupado com as despesas.

''Pelo menos mais 50.000 euros seriam necessários, independentemente da liga em questão por causa de existirem mais jogos e mais deslocações. Podemos estar a falar de dinheiro a sair mas não a entrar porque a receita poderia não acompanhar o investimento. Falou-se em subsídios mas a situação não está clarificada. Mais uma vez repito e sublinho que é prematuro falar nisto e o Moreirense defende o bom senso'', concluiu.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional aprovou na segunda-feira, em Assembleia-Geral, o alargamento da Liga e Liga de Honra para 18 e 22 equipas, respetivamente, mas a decisão tem vindo a colher muitas críticas por parte de várias equipas do futebol profissional.

O alargamento das competições profissionais foi uma das ''bandeiras'' de campanha de Mário Figueiredo, que sucedeu a Fernando Gomes - atual presidente da FPF -, na liderança da Liga de clubes.

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