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Liga Campeões: Chelsea põe à prova a escolha de Jorge Jesus

Jorge Jesus teve exatamente o que queria. O sorteio dos quartos de final da Liga dos Campeões em futebol colocou o Chelsea no caminho do Benfica, mas o primeiro confronto oficial com os londrinos promete tudo menos facilidades.

Liga Campeões: Chelsea põe à prova a escolha de Jorge Jesus

O treinador do Benfica tinha manifestado preferência por defrontar uma equipa da Liga inglesa, o que reduzia as possibilidades ao Chelsea, depois do afastamento prematuro de Manchester City, Manchester United e Arsenal, todos mais bem posicionados do que os “blues” no campeonato.

Sem o potencial de FC Barcelona ou Real Madrid, o Chelsea continua a ser um adversário temível e se é certo que os “encarnados” têm boas recordações dos embates com equipas inglesas, também sofreram alguns dissabores, o maior dos quais a derrota na final da Taça dos Campeões Europeias de 1967/68, frente ao Manchester United.

O que o encontro dos quartos de final da Liga dos Campeões já não vai proporcionar é um duelo tático entre dois treinadores portugueses, pois André Villas-Boas resistiu apenas oito meses aos maus resultados, que acabaram com a paciência do exigente magnata russo Roman Abramovich, patrão do Chelsea.

O antigo técnico do FC Porto foi substituído interinamente por Roberto Di Matteo e essa é uma fragilidade que o Benfica poderá aproveitar, ainda que o clube londrino tenha ganho os três jogos que disputou sob a liderança do antigo internacional italiano.

O Chelsea conseguiu inclusive recuperar da derrota por 3-1 sofrida em Nápoles na primeira mão dos oitavos de final, ainda na “era Villas-Boas”, ao impor-se por 4-1 em Londres, após prolongamento, e até históricos como John Terry, Frank Lampard e Didier Drogba parecem ter ganho um novo fulgor.

Apesar da saída de Villas-Boas, Portugal continua a estar bem representado no Chelsea, com o guarda-redes Hilário, os defesas Bosingwa e Paulo Ferreira e o médio Raul Meireles e o encontro com o Benfica vai proporcionar também o reencontro dos brasileiros David Luiz e Ramires com o seu antigo clube.

O título inglês não passa já de uma miragem para a equipa da capital, quinta classificada no campeonato, a 18 pontos do líder Manchester United, pelo que a Liga dos Campeões perfila-se como o principal objetivo da época, apesar da continuidade na Taça de Inglaterra.

Os confrontos de 27 de março, no Estádio da Luz, e 04 de abril, em Stamford Bridge, serão os primeiros jogos oficiais entre as duas equipas para as competições europeias, numa época em que o Benfica comemora os 50 anos da conquista do segundo e último título na principal prova de clubes.

A história do Chelsea entre os grandes do futebol europeu é mais recente e menos grandiosa, apresentando como melhor resultado a presença na final de 2007/08, perdida no desempate por grandes penalidades para o Manchester United, que marcou no empate 1-1 por intermédio do avançado português Cristiano Ronaldo.

José Mourinho tinha abandonado Stamford Bridge alguns meses antes, depois de ter feito história ao conquistar um título inglês que escapava ao Chelsea há 50 anos, e a verdade é que desde a saída do treinador português que o comando técnico dos londrinos tem sido um lugar muito volátil.

Um dia depois de o Sporting ter eliminado o Manchester City nos “oitavos” da Liga Europa, o sorteio realizado hoje na cidade suíça de Nyon determinou novo confronto entre equipas portuguesas e inglesas. Para o Benfica, que até já contribuiu para deixar pelo caminho o Manchester United na fase de grupos, o rival lisboeta passou a ser o exemplo a seguir.

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