O diretor desportivo do Sporting, Carlos Freitas, acusou hoje Bruno Paixão de “resolver o jogo” a favor do Gil Vicente e sugere que este árbitro “seja banido do futebol”.
“Este senhor [Bruno Paixão] não se limitou a inclinar o campo, resolveu mesmo o jogo”, disse, indignado, Carlos Freitas no final da partida entre o Gil Vicente e o Sporting, da 23ª jornada da Liga de futebol, que os minhotos venceram por 2-0, marcado por uma arbitragem polémica de Bruno Paixão, de Setúbal.
Carlos Freitas sustentou que “já não vale a pena pedir audiências a Vítor Pereira [presidente do Conselho de Arbitragem] ou fazer exposições” e sugeriu que a solução para este problema “passa por banir” estes árbitros, sendo que Bruno Paixão, “é um deles”.
A profissionalização não constitui, também, uma solução para Carlos Feitas, visto que Bruno Paixão “será rigorosamente o mesmo árbitro se vier a tornar-se profissional”.
O dirigente leonino recordou que Bruno Paixão sonegou uma ida à Liga dos Campeões ao Sporting e que já esta época, na visita a Guimarães “expulsou Rinaudo e deixou em campo um adversário que teve uma falta semelhante sobre Daniel Carriço”.
“É altura do senhor Vítor Pereira, que é o líder desta malta, vir explicar o que se passou nos testes físicos no Luso. Estes senhores não têm dimensão nem categoria para porem em causa uma instituição centenária como o Sporting”, observou Carlos Feitas, que pediu ainda ao presidente do Conselho de Arbitragem que venha explicar a substituição do árbitro Jorge Sousa, que estava nomeado para este jogo, por Bruno Paixão.
Carlos Freitas lembrou, ainda, a recente arbitragem de Bruno Paixão em Barcelos, no jogo entre o Gil Vicente e o FC Porto, onde “fez o que fez”.
Questionado sobre os aplausos dos adeptos do Gil Vicente aos jogadores do Sporting antes do jogo, Carlos Freitas atribuiu-os “à atitude briosa e ao equilíbrio emocional” que demonstraram no jogo frente ao Manchester City, mas não tardou a voltar a apontar a mira sobre Bruno Paixão.
“Durante 93 minutos, este árbitro marcou penáltis que não eram, não marcou outros que eram e exibiu uma dualidade de critérios gritante e escandalosa”, insistiu o diretor desportivo leonino, que admitiu que “houve jogos ao longo do campeonato em que o Sporting não foi competente”.
No entanto, considerou que os sete pontos perdidos nas primeiras três jornadas “marcaram indelevelmente a carreira da equipa” e confessou sentir dificuldade em analisar a exibição do Sporting em Barcelos “quando o que o árbitro fez não foi inclinar o campo, mas sim resolver o jogo”.