O Barcelona qualificou-se hoje as meias-finais da Liga dos Campeões depois de eliminar o Milan, graças ao triunfo conseguido em Camp Nou, depois do nulo em San Siro.
A equipa catalã, que defende o título, terá pela frente nas meias-finais o Benfica ou Chelsea, que na quinta-feira disputam a segunda mão dos quartos de final, em Londres, depois da vitória dos ingleses em Lisboa por 1-0, enquanto aos alemães está praticamente reservado o confronto com o Real Madrid, que na primeira mão foi a Chipre vencer o APOEL por 3-0.
O Barcelona, que não foi além de um nulo em San Siro, na primeira mão, colocou-se cedo em vantagem, aos 11 minutos, através de um penalti cobrado por Messi, após uma falta de Antonini, a quem foi exibido um cartão amarelo.
Contra o que é habitual, Messi isolou-se, e em boa posição para finalizar, tentou assistir Fabregás, mas Antonini intercetou o passe, só que o fez com precipitação devolvendo a bola ao argentino, acabando por cometer falta sobre este para grande penalidade, executada de forma irrepreensível pelo melhor jogador do mundo, que apontou o 13.º golo na competição e se tornou o melhor marcador da Liga dos Campeões numa temporada.
O AC Milan reagiu de imediato, forçando os catalães a baixarem as linhas, para quebrar a pressão imposta pelos italianos, mas o FC Barcelona não tardou a reassumir a iniciativa e o controlo da partida e a instalar-se no meio campo transalpino.
Todavia, seria o AC Milan a chegar ao empate, numa grande jogada coletiva, culminada com um passe de morte de Ibrahimovic a isolar o médio António Nocerino, que frente a Valdés não perdoou.
O AC Milan voltou a baixar o seu bloco, endossando a responsabilidade para os catalães, que acusaram o golo do empate e demoraram a reorganizar-se e a criar situações de perigo, mas voltaram à vantagem em nova grande penalidade transformada por Messi (41), que ampliou o seu registo histórico para 14 golos.
Não fora o árbitro vislumbrar, num pontapé de canto, uma falta de Nesta sobre Busquets dentro da área, naquele tipo de lances em que os jogadores se agarram mutuamente, o FC Barcelona não chegaria em vantagem ao intervalo.
Na segunda parte, os catalães deram o “xeque-mate” na eliminatória aos 62 minutos, através de um golo de Iniesta, a premiar a superioridade do FC Barcelona.
A partir do terceiro golo, o FC Barcelona limitou-se a gerir a vantagem e dispôs até de oportunidades para ampliar o resultado perante um adversário que se entregou do ponto de vista anímico.