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Taça da Liga: Benfica bate Gil Vicente por 2-1 e faz o «tetra»

A conquista da quarta Taça da Liga pelo Benfica, que hoje venceu o Gil Vicente por 2-1, resume-se no empenho dos futebolistas ''encarnados'', obrigados a trabalho sério face à atitude de qualidade de um adversário que ainda sonhou.

Taça da Liga: Benfica bate Gil Vicente por 2-1 e faz o «tetra»
Futebol 365

O ''tetra'' consecutivo na prova da equipa de Jorge Jesus (terceira no seu pecúlio pessoal) saiu valorizado pela vontade dos gilistas em baterem-se de igual para igual.

Os ''encarnados'' podem agradecer, para a conquista deste título, o tradicional sentido de oportunidade de um dos seus jogadores menos utilizados, o argentino Saviola, marcador do tento da vitória, já nos últimos 10 minutos.

Jorge Jesus operou algumas alterações na equipa, por comparação com o ''onze'' que defrontou o Sporting, nomeadamente na baliza, onde esteve Eduardo, trocando ainda Emerson por Capdevilla, Luisão (castigado) por Jardel, Javi Garcia por Matic, Gaitán por Pablo Aimar e Cardozo por Nélson Oliveira.

Os primeiros sinais ofensivos foram protagonizados pela equipa orientada por Paulo Alves, que fez alinhar o mesmo “onze” que, no fim de semana anterior, empatara com a União de Leiria para o campeonato, com relevo para Hugo Vieira, que foi sempre um dos mais irrequietos gilistas.

Mas, seria de Maxi Pereira, aos 14 minutos, a primeira grande oportunidade, com o uruguaio a corresponder em velocidade ao passe ''rasgado'' de Witsel, mas a rematar contra o corpo de Adriano Facchini.

Três minutos depois, foi César Peixoto que tentou a sorte contra a sua ex-equipa, rematando de fora da área, mas à violência do remate faltaram centímetros de pontaria e a bola rasou o poste esquerdo de Eduardo.

Uma situação que despertou os benfiquistas, que aproveitaram a passagem da meia hora de jogo para fazer o que até então estava ''emperrado'': jogar em velocidade e marcar um golo.

Tudo começou com Bruno César, que ganhou um despique a Rodrigo Galo, desceu pela esquerda e cruzou para o poste mais longínquo, onde apareceu Rodrigo a desviar com sucesso.

Os minhotos demoraram, porém, a reagir ao golo, pois só aos 40 minutos, por Júnior Caiçara, conseguiram uma situação de perigo na área de Eduardo, que se opôs com uma defesa espetacular ao ''tiro'' do lateral brasileiro.

Mas, os ''encarnados'' haviam pegado no jogo e logo a seguir instalaram-se na intermediária adversária, tendo até disposto de mais uma boa ocasião, mas o remate de Witsel, já em plena área, não seguiu na direção pretendida.

Aos 55, Rodrigo, que havia passado para ponta-de-lança, por substituição de Nélson Oliveira por Nico Gaitán, ganhou em velocidade a Caiçara e, já dentro da área, rematou para nova defesa de Facchini.

Paulo Alves refrescou a equipa, com as entradas de Zé Luís e Guilherme, mas a intensidade gilista não passou de boas trocas de bola até à frente da área do Benfica, pois o acerto defensivo ''encarnado'' sobrava para as boas intenções adversárias.

Aos 75 minutos, Gaitán dispôs de mais uma boa oportunidade, mas Cláudio apareceu na hora exata para intercetar o ''disparo'' do argentino.

Até que, aos 79 minutos, Zé Luís aproveitou uma bola algo perdida na área benfiquista e, com um pontapé ''de moinho'', fez o empate.

Mas, foi esperança curta, a da equipa de Barcelos, pois Saviola, que entrou logo após o 1-1 (substituiu Rodrigo), recarregou com êxito, após remate de Witsel e nova defesa de Facchini.

O Gil Vicente ''atirou-se'' com tudo o que tinha, nos derradeiros sete minutos, para cima dos benfiquistas, mas a atitude guerreira não foi suficiente face ao acerto final da defensiva “encarnada”.

Programa da jornada

Sábado, 14 de Abril de 2012
Gil Vicente - Benfica, 1 - 2

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