Mohamed Bin Hammam, antigo presidente da Confederação Asiática de Futebol, esteve hoje ausente na sessão em que o Tribunal Arbitral de Desporto (TAS) iniciou a análise do seu recurso contra a suspensão vitalícia decretada pela FIFA.
“É quase certo que não haverá decisão na quinta-feira”, disse à AFP o secretário-geral do TAS Matthieu Reeb, acrescentando que na quinta-feira será dada “uma data aproximada para a comunicação da decisão final” do organismo sediado em Lausana, na Suíça.
O antigo dirigente de 62 anos debate-se com a acusação de tentativa de comprar votos aos delegados da FIFA durante a campanha para derrubar o presidente do organismo, Joseph Blatter, aquando as eleições do ano passado.
A alegada compra de votos terá ocorrido em maio de 2011 a propósito de uma reunião da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF), em Trinidad e Tobago, com envelopes com cerca de 29.000 euros.
Bin Hammam defende-se dizendo que os envelopes eram apenas presentes e salientou que a sua punição pela FIFA se deve a motivações políticas.
Caso Bin Hamman ganhe o recurso retomará a liderança da Confederação Asiática de Futebol (CAF), que se encontra há um ano em administração provisória.
No caso de perder o recurso ficará definitivamente afastado do futebol e a CAF enfrenta eleições antecipadas ou esperará pela próxima reunião agendada para maio de 2013.