O Chelsea venceu o Barcelona na primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões por 1-0, com o único golo da partida a ser apontado por Drogba, no último minuto da primeira parte.
O tento do marfinense, que poderá se revelar decisivo para o jogo em Camp Nou, a 24 de abril, foi obtido nos descontos do primeiro tempo, na oportunidade mais soberana de golo do Chelsea.
Lampard recuperou a bola no meio campo e cedeu ao ex-benfiquista Ramires, que correu muitos metros com a bola e, na área, endossou-a para Drogba fazer a emenda para a baliza.
Foi o último lance de ataque da primeira parte, dominada pelo FC Barcelona a partir dos 10 minutos, depois de um equilíbrio entre as duas equipas.
A equipa de Guardiola, que sofreu a primeira derrota esta temporada para a Liga dos Campeões, competição em que sofreu a última derrota (2-1) em 16 de fevereiro de 2011, também em Londres, mas perante o Arsenal, aumentou o ritmo de jogo e o Chelsea, com Raul Meireles a titular, adotou uma toada contida, na expetativa.
Os espanhóis acabaram por ter duas ocasiões para fazer o golo, mas não conseguiram e recolheram aos balneários do Stamford Bridge depois do ''balde de água fria'' com o golo de Drogba, aos 45+2 minutos.
A primeira oportunidade do FC Barcelona foi protagonizada por Alexis, após passe de Iniesta a isolar o chileno, que rematou a bola à saída do guarda-redes Cech, mas a barra da baliza impediu o golo.
Aos 42 minutos, já com Messi mais ativo e envolvente, o argentino serviu o espanhol Fabregas e este rematou-a para a baliza deserta, com o britânico Cole a salvar o golo sobre a linha da baliza.
No segundo tempo, o FC Barcelona manteve mais posse de bola e continuou à procura do golo, obrigando Petr Cech a aplicar-se para negar o empate em três ocasiões.
O Chelsea manteve o acerto nas marcações individuais no meio campo, para impedir o arquitetar de jogadas ofensivas, e a atenção redobrada às unidades do ''Barça'' capazes de desequilibrar.
O FC Barcelona exerceu pressão e empurrou os ''blues'' para o seu meio campo (Bosingwa reforçou o setor nos últimos minutos) e esteve perto de empatar aos 90+3 por Pedro Rodríguez, que atirou ao poste esquerdo.
No final, o desalento do coletivo espanhol, que dominou grande parte do encontro, foi evidente.