A administração da ''Os Belenenses - SAD'' revelou hoje ''que se demarca claramente das posições assumidas'' num documento divulgado pelo denominado ''Movimento dos Clubes de Fátima'', nomeadamente um voto de censura ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
''Tendo o Belenenses estado presente na reunião que se realizou em Fátima no passado dia 27 de fevereiro, em nenhum momento delegou a capacidade de decidir em nome do Belenenses'', pode ler-se num comunicado divulgado na página oficial dos ''azuis'' do Restelo, acrescentando que o clube ''não deu a ninguém nenhum mandato para deliberar o que quer que seja''.
Deste modo, a SAD belenense demarca-se ''claramente das posições assumidas neste comunicado, nomeadamente o voto de censura ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol (Fernando Gomes) e a ameaça de paragem dos campeonatos''.
A finalizar, o documento refere que ''o Belenenses saberá sempre tomar as decisões que melhor defendam os seus interesses, não precisando que ninguém decida por si, pelo que, a partir de hoje, se demarca de forma definitiva do referido movimento de clubes, esperando ainda que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, na pessoa do seu presidente, seja suficiente para defender os interesses dos clubes profissionais''.
O denominado “Movimento de Clubes de Fátima” revelou hoje a intenção de solicitar um voto de censura ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a quem acusam de conduta “inaceitável” e “censurável”.
Num comunicado, alegadamente subscrito por 20 clubes associados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), o movimento adianta que vai solicitar a inclusão do respetivo voto de censura na Ordem de Trabalhos da Assembleia-Geral Extraordinária da FPF de 12 de maio.
Em causa, ainda de acordo com o comunicado, está a aprovação em Assembleia-Geral da LPFP de 12 de março de 2012 do alargamento do quadro competitivo da Liga de 16 para 18 clubes, que carece de informação e parecer prévios da FPF para ser implementado.