Direção e SAD do Vitória de Setúbal desvincularam-se hoje da intenção do “Movimento dos Clubes de Fátima”, grupo de clubes dos dois escalões profissionais, em apresentar um voto de censura ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Em comunicado, o emblema sadino esclarece que nem clube nem SAD “foram auscultados previamente (...) não tendo por isso participado em tal deliberação”.
Tal como já tinham feito Belenenses e Santa Clara, ambos da Liga de Honra, também o Vitória de Setúbal, do campeonato principal, se demarcou hoje desta iniciativa de propor um voto de censura a Fernando Gomes.
“O Vitória Futebol Clube e a Vitória Futebol Clube - SAD não subscreveram nem estão dispostos a subscrever o citado ‘voto de censura’”, é reafirmado na missiva do clube.
Na mesma nota, é acrescentado que o delegado da Assembleia Geral da FPF eleito por nomeação do Vitória de Setúbal “não subscreveu igualmente qualquer requerimento tendente a alterar a ordem de trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária na FPF a realizar no dia 12 de Maio de 2012”.
O denominado “Movimento de Clubes de Fátima” revelou quinta-feira a intenção de solicitar um voto de censura ao presidente da FPF, a quem acusam de conduta “inaceitável” e “censurável”.
Em comunicado, alegadamente subscrito por 20 clubes associados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), o movimento adiantou que ia solicitar a inclusão do respetivo voto de censura na Ordem de Trabalhos da Assembleia-Geral Extraordinária da FPF de 12 de maio.
Em causa, ainda de acordo com o comunicado, está a aprovação em Assembleia-Geral da LPFP de 12 de março de 2012 do alargamento do quadro competitivo da Liga de 16 para 18 clubes, que carece de informação e parecer prévios da FPF para ser implementado.