O FC Porto colocou-se hoje a dois pontos de revalidar o título de campeão português de futebol, ao vencer no reduto do Marítimo por 2-0, em encontro da 28.ª e antepenúltima jornada da prova.
Com o triunfo nos Barreiros, o FC Porto reforçou a liderança, ficando a um pequeno passo de conquistar o título de campeão, podendo até festejá-lo no domingo, caso o Benfica não vença o Rio Ave, em Vila do Conde.
Os ''dragões'' têm agora 69 pontos, mais sete que os ''encarnados'', segundos classificados, com 62.
O Marítimo, por sua vez, sofreu a terceira derrota consecutiva na Liga, mas manteve o quinto lugar, com os mesmos 48 pontos, faltando-lhe apenas conquistar um ponto nas duas jornadas que estão a faltar para garantir essa posição final.
No seu habitual 4x3x3, o FC Porto apresentou-se nos Barreiros com duas alterações relativamente ao último jogo, com o Beira-Mar, com Fernando e Varela nos lugares de Defour e Janko.
Os insulares fizeram também duas alterações comparativamente com a partida na Luz, com o Benfica: Salin foi o titular na baliza, em vez de Peçanha, e João Luiz jogou no lugar do castigado Roberto Sousa.
O jogo iniciou-se de forma algo lenta, mas com o FC Porto a assumir o controlo e a ameaçar por duas vezes a baliza de Salin, em ambos os casos por Hulk.
Contudo, os portistas beneficiaram de uma grande penalidade, aos 16 minutos, para se colocarem à frente no marcador: Fidelis levou a mão à bola, num lance inofensivo, e Hulk, na cobrança do castigo, bateu Salin com um remate forte e colocado.
Em vantagem, o líder foi aumentando a intensidade do seu jogo e por diversas vezes ameaçou a baliza madeirense, a mais flagrante das quais aos 37 minutos, por James Rodriguez, após um cruzamento atrasado de Sapunaru.
O Marítimo foi uma equipa praticamente inofensiva na primeira parte, pelo que Helton não teve muito trabalho.
A pouca produtividade ofensiva dos madeirenses levou a que o técnico Pedro Martins retirasse o médio João Luiz ao intervalo, colocando no seu lugar o extremo Heldon.
Ainda assim, foi o FC Porto quem voltou a revelar maior determinação nos primeiros minutos, apesar de os insulares terem mostrado algumas melhorias com a entrada do cabo-verdiano.
Com a necessidade de reforçar o seu meio-campo ofensivo, Benachour entrou para o lugar de Danilo Dias, enquanto do lado do FC Porto, o técnico Vítor Pereira respondeu com a entrada de Djalma, retirando o esgotado Varela.
Aos 68 minutos o FC Porto poderia ter marcado por Hulk, num remate perigoso que saiu ao lado.
Um minuto depois, Fidelis com um remate cruzado, obrigou Heldon a defender em dificuldade.
Agora mais objetivos e determinados, os madeirenses voltaram a incomodar a baliza de Heldon, aos 70 minutos: Benachour com o caminho livre, rematou forte, mas ao lado, naquela que foi a melhor oportunidade do Marítimo.
Com a ''magra'' vantagem, e face ao maior assédio dos insulares, o FC Porto sentiu a necessidade de reforçar o meio-campo defensivo, com a entrada de Defour.
No Marítimo, o camaronês Pouga, foi a última cartada do técnico Pedro Martins, para chegar ao empate, tendo para isso sacrificado o defesa Roberge.
No entanto, foi o FC Porto quem chegou ao 2-0, beneficiando de uma nova grande penalidade, a castigar um derrube de Rafael Miranda ao angolano Djalma na área.
Na cobrança do castigo, Hulk fez o golo, assegurando o triunfo portista na Madeira.
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