O Sporting anunciou hoje que nega as informações que apontam para um cenário de eleições antecipadas no clube, referindo que existem negociações com potenciais investidores que podem sair prejudicadas com a situação.
''O Sporting Clube de Portugal desmente categoricamente as notícias que apontam para um cenário de eleições antecipadas. Tendo em conta o atual momento do clube, a poucos dias da final da Taça de Portugal em futebol, este tipo de notícias servem para fomentar a instabilidade, que em nenhuma circunstância queremos alimentar'', refere o clube em comunicado.
No documento, publicado no sítio oficial do clube na internet, é também referido que esta situação pode prejudicar as negociações com os investidores.
''Como é público, o presidente do clube e da SAD mantém negociações com potenciais investidores. Negociações que podem ser prejudicadas com notícias que carecem de veracidade'', salienta.
A terminar, a direção do Sporting garante que a sua disponibilidade para ''continuar a obra, na certeza que há muito por fazer e muito para ganhar''.
Alguma imprensa de hoje noticia a possibilidade de Godinho Lopes, presidente do Sporting, avançar para eleições antecipadas no clube, na sequência do “caso Paulo Pereira Cristóvão'', que terá provocado cisões na estrutura diretiva do clube.
Nos jornais O Jogo, Record e Correio da Manhã de hoje surge a informação de que a direção do Sporting pode tomar esta decisão em breve, mas só após a final da Taça de Portugal, de modo a evitar qualquer destabilização no plantel às ordens do técnico Ricardo Sá Pinto.
As eleições no Conselho Diretivo seriam, segundo estas notícias, uma forma de Godinho Lopes solucionar a alegada fratura interna levantada pela permanência de Paulo Pereira Cristóvão, que suspendeu o seu mandato, mas foi depois reintegrado na estrutura.
O vice-presidente do Sporting, ex-inspetor da PJ, e outras duas pessoas foram constituídos arguidos no âmbito de uma investigação por denúncia caluniosa qualificada.
Na base da investigação está uma denúncia feita pelo Sporting à FPF, na sequência de uma alegada informação anónima segundo a qual alguém na Madeira tinha depositado dois mil euros em dinheiro na conta bancária do árbitro auxiliar José Cardinal, e que levou a federação a apresentar queixa às autoridades.
Segundo uma fonte da investigação, o depósito terá sido feito por uma pessoa que está ligada profissionalmente ao vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão e terá, alegadamente, atuado para impedir que o árbitro auxiliar fizesse parte da equipa de arbitragem no encontro da Taça entre o Sporting e o Marítimo.