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Europeu 1988: Holanda finalmente campeã, com Van Basten e Gullit

A Holanda conquistou, finalmente, um título internacional de seleções, ao vencer o Europeu de 1988, “ressuscitando”, em plena Alemanha, uma “laranja mecânica” que encantou o mundo do futebol na década de 70, liderada por Johann Cruyff.

Europeu 1988: Holanda finalmente campeã, com Van Basten e Gullit
Futebol 365

Então, o Feyenoord (1970) e o Ajax (1971, 72 e 73) sagraram-se campeões da Europa, mas a seleção “ficou-se” pelo segundo lugar nos Mundiais de 1974 e 1978, ambos perdidos em finais com as seleções da casa.

Dez anos depois do último “falhanço”, o PSV Eindhoven, à custa do Benfica (6-5 na “lotaria”), voltou a dar um título à Holanda e, desta vez, a seleção, com várias das suas “peças”, seguiu-lhe o exemplo.

Sob o comando de Rinus Michels, com uma temível dupla de avançados (Ruud Gullit e Marco van Basten) e com outros grandes jogadores, como Frank Rijkaard e Ronald Koeman, a formação “laranja” teve, porém, de sofrer muito.

O conjunto holandês entrou, aliás, na competição com uma derrota, perante a União Soviética (0-1), e o apuramento ficou, desde logo, muito complicado.

Van Basten deu a resposta, com um “hat-trick” à Inglaterra (3-1), mas ainda era preciso vencer a República da Irlanda para chegar às “meias”: valeu um golo solitário de Wim Kieft, que se tornou herói, a nove minutos do fim.

Nas meias-finais, a Holanda defrontou a anfitriã e favorita RFA, que se adiantou no marcador aos 55 minutos, graças a uma grande penalidade apontada pelo “capitão” Lothar Matthaus.

A 16 minutos do final, Koeman restabelecer a igualdade, em novo “penalti”, e, a dois minutos da conclusão do embate, Van Basten antecipou-se a Jurgen Kohler e afastou os germânicos (2-1).

Na final, a Holanda vingou-se da URSS, vencendo por 2-0, materializado por Gullit (32 minutos), com um imponente cabeceamento, e Van Basten (53), através de um potente e espetacular chapéu, já sem ângulo, a Rinat Dassaev - o melhor golo da história dos Europeus.

Igor Belanov ainda teve uma soberana oportunidade para recolocar a União Soviética na “corrida”, mas falhou estrondosamente (atirou por cima da barra) uma grande penalidade.

A União Soviética também fez uma excelente prova, dominando a fase inicial (1-0 à Holanda, 1-1 com a República da Irlanda e 3-1 à Inglaterra) e realizando uma brilhante meia-final: 2-0 à Itália, com tentos de Guennadi Litovchenko e Oleg Protassov.

Além da RFA, que, depois de ter “passeado” na primeira fase, cedeu perante a Holanda nas meias-finais, destaque, pela negativa, para Dinamarca e Inglaterra, que chegaram cheias de esperança e saíram da prova com três derrotas em outros tantos embates.

Na fase final do Europeu de 1988 foram apontados 34 golos, em 15 embates (média de 2,27 por encontro), com Van Basten como destacado “rei”, com cinco tentos.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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