O Marítimo considera ser ''uma fantasia'', a participação disciplinar feita pelo FC Porto ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), pedindo a descida de divisão dos insulares.
Em comunicado, o Marítimo adianta que, relativamente ao ''caso Kléber'', ''depois de esgotados os meios de reação na justiça desportiva'', o clube ''limitou-se a recorrer aos tribunais administrativos, tal como a lei faculta''.
Segundo o Marítimo, este procedimento ''difere do sucedido no 'caso Mateus', do qual se tenta de forma errónea, estabelecer um paralelo''.
Deste modo, o Marítimo repudia ''que a direção do FC Porto use e abuse de expedientes que em muito extravasam o contexto da salutar competição desportiva, com o único propósito de exercer retaliação e promover intimidação sobre um clube que, legitimamente, tomou a decisão de, nos órgãos competentes, defender aqueles que entendeu e continua a entender serem os seus direitos'', pode ler-se ainda no comunicado.
A direção do clube madeirense dá como exemplo a defesa própria feita pelo FC Porto no processo ''Apito Dourado'', ''na sequência da punição com perda de seis pontos determinada pela justiça desportiva''.
O Marítimo diz ''estar certo que os órgãos competentes decidirão com o rigor e isenção que se lhes exige'', tranquilizando ainda os sócios e simpatizantes, no sentido de que o clube ''irá continuar no mais alto escalão do futebol nacional, como faz, de forma ininterrupta, há quase três décadas''.
Ainda no mesmo comunicado, o Marítimo ''aconselha a direção do FC Porto a focar-se sobretudo na perseguição de vitórias dentro do terreno de jogo, e, ainda assim, por via exclusiva da valia desportiva que aos seus atletas se reconhece''.