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Liga Campeões: A improvável glória do «cinzento» Chelsea

O Chelsea conseguiu finalmente ''chegar ao céu'', no ano em que mais parecia improvável o sucesso, batendo hoje na final da Liga dos Campeões o Bayern, em plena Allianz Arena de Munique.

Liga Campeões: A improvável glória do «cinzento» Chelsea

O que não conseguiu como treinador José Mourinho acaba por ser conseguido por aquele que começou a época como adjunto de André Villas-Boas e ainda não é mais do que treinador interino dos ''blues'' de Londres, Roberto Di Matteo, antigo jogador do clube.

O dia de hoje fica ainda como o da consagração do poderoso Didier Drogba, que marcou o golo do Chelsea no tempo regulamentar (empate 1-1) e concretizou a última das grandes penalidades do desempate (4-3) - mas também do guarda-redes Petr Cech e do pêndulo do meio-campo, Frank Lampard.

O ''núcleo histórico'' da equipa formada pelo milionário Roman Abramovich a pensar neste erguer da taça de campeão europeu conta ainda, naturalmente, com o capitão John Terry, que falhou a final, por estar castigado.

Para o Chelsea, o ano desportivo que tão mal começou na liga inglesa, prova em que só chegou ao sexto lugar, acaba por terminar em beleza, com o primeiro título de campeão, que se segue à sempre prestigiante Taça de Inglaterra.

Nada fazia prever esta vitória do Chelsea, totalmente dominado no tempo regulamentar, até ao golo de Thomas Muller, aos 83 minutos, num remate de cabeça de cima para baixo, com a bola a bater no solo e enganar Cech.

Até então, os números eram demolidores a favor da equipa que jogava em casa, tanto em termos de posse de bola, como de remates e de cantos a favor.

Mas quando as bancadas alemãs já partiam para a festa, Drogba ''gelou'' a Arena de Munique, com um espetacular cabeceamento, pleno de força e colocação. Faltavam dois minutos para o fim do tempo regulamentar e o Bayern já não teve força para tornear de novo o ''autocarro'' londrino.

Drogba quase deitou tudo a perder, quando cometeu grande penalidade, com um toque sobre Ribery, aos 93 minutos. ''Salvou-o'' o companheiro Cech, que conseguiu enganar Robben e adivinhar o lado para que o holandês ia atirar.

Uma época para esquecer para Robben, que na liga alemã já falhara uma grande penalidade, contra o Borussia Dortmund, decisiva para a perda do título pelos bávaros.

O jogo acabou por chegar à ''lotaria'' dos penaltis, desempate que começou a pender para o Bayern, quando o desastrado Mata permitiu a defesa de Manuel Neuer, que mais tarde concretizaria um dos remates dos bávaros.

Olic também deixou que o guarda-redes adversário defendesse e depois foi Schweinsteiger que atirou com estrondo ao poste. Faltava então só um remate, para a primeira série de 10.

Com calma, o marfinense Drogba rematou a valer e soltou a festa azul em Munique.

Festa portuguesa, também, já que José Bosingwa foi um dos titulares escolhidos por Di Matteo. Raul Meireles, castigado, teve de ver o jogo de fora, Paulo Ferreira foi suplente não utilizado e Hilário não foi convocado para o jogo decisivo.

Outro luso, Pedro Proença, atingiu a consagração máxima como árbitro, apitando pela primeira vez a final da ''Champions'' - sem erros, sem contestações, não teve qualquer influência no resultado e ajuizou de forma correta os lances mais polémicos, nomeadamente a grande penalidade assinalada.

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