Declarações dos intervenientes do encontro República Checa-Grécia (2-1), da segunda jornada do Grupo A do Europeu de futebol, disputado em Wroklaw, na Polónia.
Michal Bilek (selecionador da República Checa):
“As mudanças do primeiro para o segundo jogo foram muito positivas. Fizemos uma grande primeira parte. Controlámos o jogo e marcámos dois golos muito cedo.
Depois, Tomas Rosicky lesionou-se [saiu ao intervalo] e perdemos alguma criatividade. Espero que recupere rapidamente.
Na segunda parte, facilitámos bastante no golo da Grécia e ficámos sob maior pressão. No entanto, os gregos não criaram grandes oportunidades e nós dominámos no jogo aéreo.
Estamos muito felizes com esta vitória, depois de um primeiro jogo [derrota com a Rússia por 1-4] em que nada funcionou”.
Fernando Santos (selecionador da Grécia):
“O jogo começou muito mal para nós. No primeiro jogo, os checos também entraram a grande ritmo e estávamos avisados para isso. Fomos incapazes de responder a esse domínio inicial.
O jogo começou mal para nós. Sabíamos que isso poderia acontecer. No seu primeiro jogo, os tchecos foram muito conquistadores que entram no campo, mas embora tenhamos sido avisados, fomos incapazes de responder.
Praticamente a mesma equipa fez uma segunda parte com a Polónia [1-1] muito boa e hoje poderíamos ter feito melhor e evitado dois golos nos primeiros seis minutos.
Na fase de qualificação, sofremos quatro golos em dez jogos. Nesta fase final, já sofremos três em apenas dois jogos. Estes primeiros seis minutos custaram-nos caro.
Depois, na segunda parte, fizemos tudo para empatar, mas não tivemos êxito. Ainda falta um jogo [com a Rússia] e ainda temos esperança de qualificação”.