A Alemanha assegurou hoje o primeiro lugar do Grupo B do Euro 2012 e consequente apuramento para os quartos de final ao vencer a Dinamarca por 2-1, num jogo pausado, morno e em ritmo de “treino amigável”.
O facto do árbitro espanhol Carlos Carballo não ter tido necessidade de mostrar um único cartão amarelo é sintomático sobre os baixos níveis de intensidade e da falta agressividade competitiva que caracterizou o jogo.
A Alemanha adiantou-se no marcador aos 19 minutos, por Podolski, após um cruzamento para a área, mas até aí pouco fizera para justificar a vantagem, exceção feita a um lance logo aos seis minutos, no qual o guarda-redes dinamarquês Anderson evitou o golo num remate “à queima” de Thomas Muller.
No entanto, não foram necessários mais de cinco minutos para a Dinamarca restabelecer a igualdade, na sequência de um canto, com Bendtner a saltar sozinho na área e a tocar de cabeça para o pequeno Krhon-Deli finalizar com uma cabeçada, perante a inércia e falta de concentração da defesa germânica.
O restabelecimento do empate teve o condão de “amolecer” ainda mais o jogo, com a Alemanha a assumir a iniciativa, mas sem arriscar e sem imprimir velocidade às suas ações ofensivas perante uma Dinamarca que defendia de forma compacta, com um bloco baixo que retirava espaços ao ataque alemão.
Isso não impediu, no entanto, a Alemanha de estar à beira do segundo golo antes do intervalo, num lance na área escandinava, por Khedira, aos 41 minutos, ao rematar ao lado com o golo praticamente feito.
Na segunda parte, o cariz do jogo não se alterou significativamente, nem mesmo depois de Cristiano Ronaldo, em Kharkhiv, ter marcado o seu segundo golo, colocando Portugal em frente no marcador face à Holanda (2-1, resultado final), o que determinava a eliminação automática da Dinamarca.
Não obstante, o selecionador Morten Olsen manteve “montada a tenda” defensiva, limitando-se a trocar o médio Zimling por outro de caraterísticas mais ofensivas, Jakob Poulsen, mas a Alemanha chegou ao golo no minuto seguinte, num lance típico de contra-ataque finalizado pelo defesa direito Bender.
Só então Olsen arriscou um pouco mais, lançando o ponta de lança Mikkelsen e sacrificando o médio Jakob Poulsen, mas já era tarde, a Alemanha geria a vantagem e, com Portugal a ganhar à Holanda, precisavam de fazer o “impossível”, marcar dois golos em dez minutos.
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