A Inglaterra garantiu hoje um lugar nos quartos de final do Euro2012 e, com a ajuda da Suécia (2-0 à França), o primeiro lugar do Grupo D, ao vencer e afastar a coanfitriã Ucrânia (1-0), em Donetsk.
Um golo do regressado Wayne Rooney, aos 48 minutos, selou o triunfo do “onze” de Roy Hodgson, que “escapou” à Espanha – sobrou para os gauleses - e vai medir forças com a Itália nos “quartos”, num embate marcado para domingo.
Os ucranianos juntaram-se aos polacos e deixaram os anfitriões sem representantes, mas podem queixar-se de um golo não validado a Devic, aos 62 minutos: Terry tirou para lá da linha, mas a jogada começou com um fora de jogo não assinalado a um ucraniano.
Obrigada a ganhar, a Ucrânia, sem o “tocado” Shevchenko, entrou muito agressiva e rematadora, com Konoplyanka (01 e 18 minutos), Garmash (06), Devic (13), Tymoshchuk (18) e Gusev (22) a tentarem alvejar a baliza de Hart, mas sem pontaria.
Bem mais conservadora, a Inglaterra só assustou aos 24 minutos, num livre marcado por Gerrard e ao qual não chegou, por pouco, o estreante Rooney (ausente dos primeiros jogos por castigo), que, aos 28, teve na cabeça a melhor ocasião da primeira parte.
Até ao intervalo, a Ucrânia continuou melhor, mas Hart apenas teve trabalho num remate de Yarmolenko, isolado na área, mas sem grande ângulo, sobre a direita.
Depois de uma primeira parte dominada primeira metade dominada pelos locais, os ingleses marcaram a abrir a segunda, mais precisamente aos 48 minutos, num cabeceamento oportuno de Rooney, após excelente trabalho individual de Gerrard, na direita.
O golo “atordoou” os ucranianos, que pareceram “perdidos”, mas acabaram por reagir, curiosamente em duas jogadas precedidas de foras de jogo não assinalados: na primeira, Milevskiy cabeceou por cima e, na segunda, Devic marcou, mas nenhum dos seis árbitros viu que Terry tirou a bola depois de esta ultrapassar a linha.
A partida ficou mais aberta, mas, apesar de atacar menos, foi a Inglaterra que esteve sempre mais perto de marcar, nomeadamente num remate de Ashley Cole, aos 68 minutos.
Na parte final, Oleg Blokhin ainda apostou em Shevchenko, mas não houve “milagre”, com a Inglaterra, bem mais experiente e tranquila, a conseguir controlar o jogo.