loading

Euro 2012: Espanha esconde estratégia e revela «fome de títulos»

O selecionador espanhol de futebol, Vicente del Bosque, espera encontrar na final do Euro2012 uma Itália idêntica à que defrontou no arranque da prova, enquanto mantém o tabu quanto ao ataque que vai apresentar.

Euro 2012: Espanha esconde estratégia e revela «fome de títulos»

“Falta um treino. Domingo, tomaremos a melhor decisão sobre a equipa. Vamos jogar com três avançados, que terão a obrigação de atacar e defender”, disse, sem esclarecer se jogará com Cesc Fabregas como “falso 9” ou com Fernando Torres, Álvaro Negredo ou Fernando Llorente em cunha no ataque.

Sem dar pistas quanto à equipa titular, Del Bosque acredita, no entanto, que a Itália vai manter o figurino da equipa com a qual empatou 1-1 na fase de grupos, apesar do selecionador italiano ter digo que não jogará com cinco defesas como o fez nesse desafio.

“Para mim, não jogaram com cinco defesas. É uma opinião. Jogaram de uma forma que, imagino, vão repetir numa final em que jogam tudo. Estou a contar que repitam o que fizeram durante o Europeu e os levou à final”, vincou Del Bosque.

Certo nos campeões europeus e mundiais é que Xavi comandará a equipa: “É muito difícil que jogue mal. Joga sempre bem. Dá-nos o seu talento, é solidário, pensa na equipa. É dos que marca o nosso estilo de jogo, a nossa forma de jogar”.

O médio do Barcelona, que foi eleito o melhor jogador do Euro2008, garante que a Espanha quer “continuar a fazer história” e que continua “com fome de títulos”.

“É uma final e há que disfrutar. Não se vai todos os dias a uma final do Campeonato da Europa. Temos sorte em ser a nossa segunda e em termos ganho muitas coisas. Temos muita vontade de fazer um bom jogo e mostrar a toda a gente que esta equipa continua com fome de ganhar coisas e mostrar o bom futebol de Espanha”, frisou.

Xavi sublinha a ideia de que o grupo continua motivado e divertido: “Acreditamos neste estilo de jogo, que nos deu muitas vitórias. É uma filosofia muito boa, à qual todos nos adaptamos perfeitamente. Privilegiamos o talento, ao físico ou força. Os adeptos identificam-se e nós divertimo-nos, bem como eles próprios e a gente do futebol. Não se pode pedir mais”.

Por seu lado, o “capitão” Iker Casillas recusou o papel de favorito na final, retribuindo ao selecionador italiano Cesare Prandelli e ao guarda-redes Gianluigi Buffon os elogios que estes fizeram à Espanha.

“Agradeço os elogios da Itália à nossa seleção. São recíprocos. Eles têm muito boa equipa. Por isso, não foi surpresa terem eliminado a Alemanha. Passaram à final de forma positiva, com as suas características. Sabem o que fazem em campo, são fortes. Em nenhum momento pensamos que somos favoritos, pelo contrário, as coisas estão igualadas”, vincou.

Ainda assim, sobra vontade para repetir o triunfo de 2008, lembrando que se trata de “dar continuidade” a um trabalho que valeu igualmente o triunfo no campeonato do Mundo em 2010.

“Há quatro anos, era impensável o que estamos a viver agora. Ganhámos o Europeu, o Mundial e estamos em nova final. Agora é diferente, mas ainda há ilusão. Não só por fazer história, que já está feita, mas por defender um título que muito nos custou há quatro anos”, concluiu.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Até onde chega Portugal no Europeu 2024?