O sindicato mundial de futebolistas (FIFpro) acolheu com satisfação a decisão da FIFA em aprovar a tecnologia da linha de golo, embora lamente a demora para que esta medida fosse tomada.
“A maioria dos futebolistas profissionais defendeu durante muitos anos o uso de câmaras na linha de golo”, esclareceu em comunicado o presidente do Comité técnico da FIFpro, Tijs Tummers.
O responsável do sindicato lembrou que o objetivo do jogo é marcar golos e que nem sempre é claro se a bola entrou ou não, razão pela qual esta ferramenta era necessária.
A FIFpro sublinhou também que as opiniões quanto a essa necessidade tecnológica eram “quase unânimes” no mundo do futebol, mas que houve “muita contenção” na hora de modernizar aspetos da arbitragem.
O International Board (IFAB), organismo responsável pelas leis do jogo, aprovou na quinta-feira por unanimidade o uso de tecnologia.
Depois de nove testes, que tiveram início em agosto de 2011, o IFAB aprovou, também por unanimidade, recorrer à tecnologia da GoalRef (um chip colocado na bola) e do olho de falcão, tecnologia por vídeo já usada no ténis.
A FIFA testará o Olho de Falcão e o GoalRef em simultâneo no próximo Mundial de clubes, em dezembro, no Japão, para depois optar que sistema utilizará na Taça das Confederações de 2013 e Mundial de 2014, ambos no Brasil, e passam a ser dois sistemas usados em todas as Ligas mundiais.