O futebolista Antunes admitiu ter deixado Portugal cedo demais e reconheceu que, apesar dos vários convites recebidos para continuar a carreira, ''o Paços de Ferreira foi a escolha certa'' para recomeçar e chegar novamente ao topo.
''Penso que, se calhar, saí muito cedo [de Portugal]. Tinha, na altura, 20 anos, e os dois primeiros correram bem, mas, depois, não tive muitas oportunidades'', disse Antunes, hoje com 25 anos e apostado em mostrar que ainda está vivo na primeira liga.
De regresso ao Paços de Ferreira, cinco anos depois de ter deixado o clube para uma aventura europeia iniciada na AS Roma, de Itália, com passagens pelos também italianos Lecce e Livorno, Leixões e os gregos do Panionios, Antunes admitiu que tinha várias opções em carteira.
Para o internacional português, ''a melhor opção foi sair para ao Paços de Ferreira'', apesar de, segundo garantiu, ter recebido propostas da Grécia, Hungria, Espanha e de dois clubes lusos, que não quis especificar.
''O Paços deu-me a oportunidade de ser conhecido e é um clube ao pé de casa'', explicou Antunes, adiantando que ainda não desistiu de regressar à seleção, apesar de reconhecer que Portugal está bem servido.
Antunes entende que Portugal ''tem um grande lateral esquerdo [Fábio Coentrão]'' e que ''será muito difícil'' regressar à seleção, mas confessou uma ''enorme vontade'' de ''recomeçar para chegar outra vez ao topo''.
No Paços de Ferreira, clube com o qual assinou um contrato por três épocas, Antunes vai ter a difícil tarefa de substituir Luisinho, um jogador que conhece apenas pelas informações do pai e a quem desejou felicidades no Benfica, para onde se transferiu, fazendo votos para que ''consiga impor-se''.