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Presidente da FPF quer fundo salarial de 300 mil euros

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) apelou hoje à ''responsabilidade'' de todos e defendeu a renovação do fundo de garantia salarial das competições profissionais, na ordem dos 300 mil euros, após ser ouvido na Assembleia da República.

Presidente da FPF quer fundo salarial de 300 mil euros
Futebol 365

''Manifestámos a nossa disponibilidade para, juntamente com a Liga (de clubes) e Sindicato (de jogadores), reforçar ou renovar do fundo que já existiu para as provas profissionais. O anterior era de 300 mil euros. Provavelmente, terá o mesmo valor'', afirmou Fernando Gomes à saída da audição pelo Grupo de Trabalho para o Desporto, presidido pelo deputado social-democrata Paulo Cavaleiro.

As dificuldades económicas da ''indústria'' do futebol, sua sustentabilidade, as regras de desportivismo (''fair-play'') financeiro a serem impostas, bem como outras questões como a verdade desportiva ou os apoios estatais à atividade física dos cerca de 150 mil praticantes portugueses federados dominaram os trabalhos do encontro.

''Com os atuais sintomas de crise económico-financeira da nossa sociedade, esse risco no futebol sempre existe. Apelo à responsabilidade de todos os agentes - clubes, dirigentes, jogadores, treinadores - para que haja consciência das regras e zelem pelo cumprimento das normas. Não podemos prometer mais do que aquilo que podemos cumprir'', continuou, quando questionado sobre se a próxima época poderá ser afetada por problemas de salários em atraso como os vividos pelas diversas equipas das Ligas profissionais em 2011/2012.

Fernando Gomes prometeu que a FPF irá tomar ''todas as iniciativas ao seu alcance para ir ao encontro das dificuldades sentidas pelos clubes''.

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