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Supertaça - FC Porto bate Académica (1-0) e conquista 19.º troféu

O FC Porto conquistou a Supertaça portuguesa de futebol, depois de derrotar a Académica, por 1-0, na final disputada no Estádio Municipal de Aveiro.

Tal como o seu compatriota Falcao na final de 2009/10 - e ao encontro da ansiedade portista em encontrar substituto à sua altura -, Jackson Martinez, contratado aos mexicanos do Jaguares por quase nove milhões de euros, marcou no seu primeiro jogo oficial pelo FC Porto, contribuindo decisivamente para o 72.º troféu do historial dos ''azuis e brancos''.

Mas a decisão nos últimos momentos da partida, disputada no Estádio Municipal de Aveiro, revela, por outro lado, que a Académica foi um adversário digno de uma final entre o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal.

Com alguma surpresa, Vítor Pereira deixou no banco João Moutinho, optando por Defour para a zona intermediária, mantendo a aposta nos reforços Miguel Lopes, Atsu e Jackson Martinez, como vinha acontecendo nos jogos de preparação.

Pedro Emanuel, por sua vez, ''investiu'' em cinco ''caras novas'' no seu ''onze'': Makelele, Cleiton, Rodrigo Galo, Afonso e Cissé.

Com a ''lição'' bem estudada, a equipa de Coimbra começou por fechar todos os caminhos para a sua baliza, mantendo os jogadores sempre atrás da linha da bola, apenas com o ponta de lança Cissé entregue à sua sorte.

Aos 20 minutos, depois de um bom entendimento entre Lucho González e Miguel Lopes, James Rodrigues apareceu ''servido'' no coração da área, mas ''embrulhou-se'' e rematou fraco, para as mãos de Ricardo.

Talvez por se estar ainda no início da época, com os movimentos ainda pouco ''afinados'', também Atsu, sete minutos depois, não conseguiu recarregar com eficácia uma bola largada pelo guardião academista, após livre direto apontado por Maicon.

Só aos 39 minutos é que a Académica se acercou com perigo da baliza de Helton, mas a bola passou a rasar o poste, pontapeada por Hélder Cabral, encarregado de marcar uma falta, na direita do seu ataque.

Apesar da rapidez com que os portistas trocavam a bola, a verdade é que, na primeira parte, quase não a conseguiram entregar a Jackson Martinez, que muitas vezes preferiu buscar jogo nas linhas mais atrasadas.

Tal aconteceu, também, por mérito do acerto defensivo adversário, que à paciência ''recuada'' associou saídas rápidas pelas alas, sobretudo pela esquerda, onde contou com Marinho, o ''responsável'' pela presença da Académica nesta final, à custa do golo marcado ao Sporting e que valeu a conquista da Taça de Portugal.

O segundo tempo começou com mais um remate defeituoso, desta vez de Jackson Martinez, que ganhou posição na área e, em rotação, rematou por cima da barra.

João Moutinho e Djalma renderam Defour e Atsu, respetivamente, aos 55 minutos, e o recuo da Académica tornou-se tão mais evidente quanto a pressão ''azul e branca''.

O golo esteve iminente quando, aos 67 minutos, James Rodriguez tentou, de ''bicicleta'', surpreender Ricardo, mas o guardião conseguiu segurar em cima da linha ''fatal''.

A ação de Moutinho ofereceu eficácia ao ataque portista, que então se instalou descaradamente no meio campo adversário, contando ainda com a intensidade de Fernando a impedir as saídas dos ''estudantes''.

Pedro Emanuel sacudiu um pouco a pressão à passagem dos 70 minutos, refrescando o ataque com John Ogu, e a Académica ganhou mais fôlego, aproximando-se com mais perigo da área contrária.

Mas, apelando à história recente dos ''dragões'', um colombiano resolveu no último minuto: Miguel Lopes cruzou da esquerda e Jackson Martinez subiu mais alto que toda a gente e, na pequena área, cabeceou para o golo.

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