O futebol português vai estar representado com um inédito sexteto na fase de grupos das competições europeias de 2012/2013, depois dos apuramentos de hoje de Marítimo e Sporting, no “play-off” da Liga Europa.
Portugal nunca tinha tido mais de quatro equipas na fase de grupos, desde que este sistema entrou em vigor na Taça UEFA – agora Liga Europa – em 2004/2005, depois de em 1991/92 ter feito a sua aparição na Taça dos Campeões Europeus, depois “Champions”.
Os insulares e os “leões”, que afastaram o Dila Gori (2-0 na Geórgia, após 1-0 em casa) e o AC Horsens (5-0 em Alvalade, após 1-1 na Dinamarca) juntaram-se na Liga Europa à Académica, que se havia qualificado na qualidade de vencedora da Taça de Portugal.
Portugal já tinha tido três equipas na fase de grupos da Liga Europa, em 2009/2010, mas então apenas contava com uma na principal prova do futebol europeu.
Desta vez, ao FC Porto e ao Benfica, que se qualificaram diretamente, na qualidade de campeão e vice-campeão nacional, respetivamente, juntou-se o Sporting de Braga, que, no “play-off” de acesso à Liga dos Campeões, afastou os italianos da Udinese.
Após empatar 1-1 na “Pedreira”, o conjunto comandado por José Peseiro esteve a perder em Udine, terça-feira, mas logrou empatar e forçar o prolongamento e depois as grandes penalidades, nas quais acabou por desempatar a seu favor (5-4).
Desta forma, Portugal vai ter pela terceira vez na sua história três equipas na fase de grupos da “Champions”, repetindo os sucessos de 2006/2007 e 2007/2008 – então apenas colocou uma equipa na fase de grupos da Liga Europa.
FC Porto (Dínamo de Kiev, Paris Saint-Germain e Dínamo de Zagreb), Benfica (FC Barcelona, Spartak Moscovo e Celtic) e Sporting de Braga (Manchester United, Galatasaray e Cluj) conheceram hoje os seus adversários na fase de grupos.
Por seu lado, Sporting, Marítimo e Académica saberão sexta-feira quais os seus oponentes, sendo que, com um contingente de seis formações na fase de grupos, Portugal já garantiu, pelo menos, mais 36 jogos.
Desta forma, parece possível o ataque ao quarto lugar do “ranking” da UEFA, de momento na posse da Itália.