O vice-presidente da Federação de Patinagem de Portugal, Paulo Rodrigues, admitiu que o '' novo modelo competitivo do campeonato da Europa de hóquei em patins não é o mais emotivo, mas é o possível atendendo à conjuntura''.
No ano em que a prova passa a ter um modelo que acaba com a fase de grupos e obriga o jogo de todos contra todos, Paulo Rodrigues explica que ''esta situação tem muito a ver com as contingências financeiras dos países''.
''Este quadro competitivo é aplicado porque faltava uma seleção, a Áustria. E o Comité Europeu viu-se na contingência de efetuar o campeonato da Europa com outro quadro competitivo. Por exemplo, a Inglaterra esteve no ano passado no Mundial, na Argentina, desceu ao Mundial B. Agora, vai ter que jogar este ano o Mundial B, no Uruguai, e se subir vai jogar o Mundial A, em Angola. Economicamente estas coisas são difíceis de serem comportáveis. Daí a Áustria não se ter deslocado a Portugal'', explicou o vice-presidente e responsável pela comitiva nacional.