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Competições europeias: Sexteto luso em busca da glória

As seis equipas portuguesas que conseguiram um lugar na fase de grupos das taças europeias de futebol partem na próxima semana em busca da glória, traduzida, para já, num apuramento que todos podem ambicionar.

Competições europeias: Sexteto luso em busca da glória

FC Porto, Benfica e Sporting de Braga, na Liga dos Campeões, e Académica, Sporting e Marítimo, na Liga Europa, formam o maior contingente luso de sempre na fase de grupos e, não sendo favoritos a vencer nada, podem sonhar em seguir em frente.

As responsabilidades e os argumentos não são idênticos, mas, coletivamente, as ambições são ilimitadas, bastando ver o que as formações portuguesas conseguiram nos últimos 10 anos, mesmo vendendo os melhores, como aconteceu este ano, com o adeus de Hulk, Witsel ou Javi Garcia.

Desde 2002/2003, o FC Porto ganhou nada menos do que três troféus europeus, incluindo a “inacessível” Liga dos Campeões, o Sporting e o Sporting de Braga também estiveram em finais e o coletivo nacional conseguiu colocar sempre, ano após ano, pelo menos um representante nos “quartos”.

As “imensas” prestações lusas traduzem-se, aliás, no “ranking” da UEFA, com Portugal a seguir em quinto lugar, apenas atrás das “inalcançáveis” Espanha, Inglaterra e Alemanha e já a ameaçar o quarto posto da Itália.

Os conjuntos lusos têm superado as expectativas e, na presente temporada, já o começaram a fazer, nomeadamente o Sporting de Braga, que deixou pelo caminho os italianos da Udinese, sendo que também Marítimo e Sporting ultrapassaram as pré-eliminatórias da Liga Europa.

Na “Champions”, Portugal estará, assim, representado por três equipas pela terceira vez - depois da presença dos três “grandes” em 2006/2007 e 2007/2008 -, uma vez que o campeão FC Porto e o “vice” Benfica tiverem entrada direta.

Face ao estatuto de cabeças de série, os “dragões” não tiveram muita sorte, mas, mesmo sem Hulk, podem até ambicionar vencer o Grupo A, no qual vão defrontar os “novos-ricos” do Paris Saint-Germain, o Dínamo de Kiev, de Miguel Veloso, e o Dínamo de Zagreb, de Tonel.

Por seu lado, o Benfica não pode “sonhar” em acabar na frente o Grupo G, face à presença do “todo-poderoso” FC Barcelona, provavelmente a melhor equipa do Mundo, mas é favorito a terminar em segundo, à frente de Celtic e Spartak de Moscovo, ainda que sem Javi Garcia e Witsel.

Sem o mesmo poderio financeiro – teve, por exemplo, que ceder Lima ao Benfica -, o Sporting de Braga, no Grupo H, está em situação similar, pois se o Manchester United, de Nani, parece inacessível, o Galatasaray e o Cluj, equipa europeia com maior contingente luso, nem por isso.

No que respeita à Liga Europa, o Sporting (Grupo G), semi-finalista a época transata, não deve ter grandes problemas para ultrapassar Genk, Basileia e Videoton, equipa treinada por Paulo Sousa e na qual alinha Caneira.

O Marítimo (Grupo D) terá, por seu lado, o agrupamento mais complicado, com três adversários de qualidade (Newcastle, Bordéus e Club Brugge), mas não está eliminado à partida.

Por seu lado, a Académica (Grupo B), de volta 41 anos depois, não tem argumentos para o detentor Atlético de Madrid, de Tiago, Sílvio e do ex-portista Falcao, mas pode “enganar” Viktoria Plzen e Hapoel Telavive.

A fase de grupos das taças europeias estende-se até 06 de dezembro, com os dois primeiros de cada grupo a qualificaram-se e os terceiros da “Champions” a caírem para a “Europa League”.

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