O Benfica conquistou esta sexta-feira a 15.ª edição da Supertaça portuguesa de voleibol, ao derrotar o Sporting de Espinho, por 3-0 (25-22, 25-18, 25-16).
A formação ''encarnada'', detentora da Taça de Portugal, venceu pelos parciais de 25-22, 25-18 e 25-16 e ergueu pela segunda vez consecutiva o troféu, somando a terceira conquista.
As equipas apresentaram as suas ''armas'' para a nova época, tendo o Benfica feito alinhar no ''seis'' inicial os reforços brasileiros Raphael Margarido e William Reffatti, enquanto o Sporting de Espinho entregou a titularidade aos recém-chegados Flávio Cruz, Filipe Pinto e ao colombiano Carlos Mosquera.
A formação ''encarnada'' revelou-se mais afinada, consistente e coesa do que a dos ''tigres'', que surgiram na discussão da Supertaça sem um oposto de raiz e se viram obrigados a adaptar o atacante Filipe Pinto (ex-Leixões) à posição.
Superior nas várias ações de jogo, o Benfica chegou com naturalidade em vantagem ao primeiro tempo técnico (8-6) e dilatou a diferença de dois para cinco pontos à passagem do segundo (16-11).
Os ''tigres'', liderados pelo experiente distribuidor Miguel Maia, com 41 anos, ainda esboçaram uma reação na parte final do primeiro ''set'', conseguindo reduzir para 24-22, mas foram impotentes para travar o triunfo ''encarnado'', aos 25-22.
O segundo parcial foi em tudo idêntico ao primeiro, com o Benfica, autoritário nas ações de serviço, ataque e bloco, a voltar a entrar bem e a atingir os primeiro e segundo tempos técnicos em vantagem, respetivamente por 8-6 e 16-13.
O distribuidor Raphael Margarido ''Vinhedo'', que o Benfica foi buscar aos polacos do Jastrzebski Wegiel, e o atacante William Reffatti (ex-Montes Claros, Brasil) foram dois dos elementos em destaque na equipa da Luz e revelaram-se verdadeiras mais-valias.
A exemplo do primeiro parcial, o Benfica controlou o Sporting de Espinho à distância média de três/quatro pontos e ''fechou'' aos 25-18, com uma sequência de quatro pontos seguidos.
O Sporting de Espinho teve um início de terceiro ''set'' verdadeiramente desastroso, sofrendo um parcial de seis pontos consecutivos, dois dos quais com dois serviços diretos, que fez quebrar animicamente a equipa.
O Benfica, moralizado pela exibição, continuou a abrir a vantagem e depois de chegar ao primeiro tempo técnico a vencer por sete pontos (8-1), dilatou essa diferença para nove à passagem do segundo (16-07).
Com naturalidade, o Benfica venceu o terceiro parcial com uma margem de nove pontos, ''fechando'' o parcial em 25-16, e colocou um ponto final na discussão da Supertaça com um esmagador 3-0.
O benfiquista Hugo Gaspar, com 17 pontos, foi o principal pontuador do encontro.