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Vítor Pereira quer FC Porto agressivo e rápido para vencer o Estoril

O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, disse hoje que quer agressividade defensiva e ofensiva, controlo de bola e ritmo forte para levar de vencido o Estoril-Praia, em jogo da sétima jornada da I Liga de futebol.

“Temos consciência que para vencer um adversário como o Estoril, em sua casa, temos que estar ao nosso melhor nível”, adiantou Vítor Pereira, que alertou, tendo como referência jogos anteriores, para a necessidade de “não baixar o ritmo”.

Vítor Pereira quer manter a liderança da I Liga como a do Grupo A da Liga dos Campeões, e remeteu para uma outra oportunidade a abordagem do jogo com o Santa Eulália, na Taça de Portugal, elogiando a passagem do jogo mil de Pinto da Costa como presidente.

“A ideia que tenho das equipas como o Estoril, Rio Ave e Gil Vicente, é a de que ilustram aquilo que são as qualidades dos treinadores portugueses e das equipas de nível médio”, explicou o treinador, que falava na antevisão da jornada.

De acordo com Vítor Pereira, estas equipas são “astutas na forma como abordam o jogo, organizadas, com muita entreajuda quando defrontam adversários teoricamente superiores” e que se destacam, umas mais dos que outras, nas transições ofensivas.

“A análise que faço do Estoril é que é uma equipa com qualidade, organização defensiva, aproveita bem o momento de transição ofensiva e os lances de bola parada, tem jogadores rápidos e sabe muito bem jogar contra os ditos ‘grandes’”, defendeu.

Vítor Pereira referiu que estes são os argumentos válidos para se conquistar pontos e as equipas que não tiverem estas preocupações e forem demagógicas na forma como encaram os jogos não sobrevivem.

“Aquilo que queremos fundamentalmente neste jogo com o Estoril, com força e determinação, é mantermo-nos na frente do campeonato e simultaneamente na Liga dos Campeões, dando uma resposta forte”, justificou o terinador.

Para contrapor aos argumentos do Estoril, Vítor Pereira quer que a sua equipa seja agressiva, do ponto de vista defensivo e ofensivo, tenha posse de bola, imprima um ritmo forte e crie situações de um para um para ultrapassar a defesa.

“Não é com um jogo lento e denunciado que se consegue destruir uma estrutura defensiva compacta como a do Estoril. Temos que ser agressivos, imprimir um ritmo forte e estarmos concentrados nos lances de bola parada”, referiu.

Vítor Pereira abordou ainda a questão do trabalho a meio gás no clube devido à ausência dos jogadores ao serviço das seleções, subscrevendo a necessidade de rever os calendários, e as diferenças que sente no FC Porto do ano passado para este.

“Normalmente [durante as seleções] trabalho com sete ou oito jogadores e recorro à equipa B, mas o ritmo é sempre diferente, apesar de se continuar a trabalhar com intensidade e competitividade”, disse.

De acordo com Vítor Pereira, “os fatores motivacionais caiem e há relaxamento. Por outro lado, os jogadores que vão às várias seleções mantêm esse ritmo, mas num contexto diferente”.

“E há ainda aqueles que vão às seleções e não jogam, o que é pior ainda, pois fazem dois ou três treinos em duas semanas e caiem de repente num jogo da Liga dos Campeões e não é fácil manter o nível durante 90 minutos”, defendeu o treinador.

Quanto às diferenças que encontra na equipa, de uma época para a outra, Vítor Pereira confessa que tem sentido a equipa, do ponto de vista afetivo, mais ligada e com uma recetividade ao trabalho ainda maior.

“Tudo isto contribui para neste momento estarmos e querermos manter – pois este é o grande objetivo - no grupo restrito de equipas que comandam os seus respetivos grupos na Liga dos Campeões e lideram os respetivos campeonatos”, disse.

Vítor Pereira abordou ainda o facto, cada vez mais visível, de o relvado do Estádio do Dragão não se encontrar nas melhores condições, defendendo a necessidade de uma intervenção.

“O ano passado a relva era de altíssimo nível e este ano, é verdade, está com dificuldades. Com o mau tempo, imprimir um jogo rápido não é fácil. O ideal seria manter uma relva consistente, rápida, e vamos fazer os possíveis para que no futuro isso possa acontecer”, explicou.

Vítor Pereira remeteu para perto da próxima eliminatória da Taça de Portugal a abordagem ao jogo com o Santa Eulália (1-0), que o deixou bastante desagradado, e abordou ainda o fenómeno Jackson Martinez.

“Que pensam dele? Ficaram surpreendidos? O que acham que veio acrescentar ao jogo do FC Porto?”, disse Vítor Pereira, que disse que já conhecia o avançado colombiano há algum tempo.

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