Mohamed Bin Hammam, antigo presidente da Confederação Asiática de Futebol, perdeu o recurso contra a proibição temporária de exercer atividades ligadas ao futebol, imposta pela FIFA, anunciou hoje o Tribunal Arbitral do Desporto.
O organismo que tutela o futebol mundial está atualmente a investigar o multimilionário do Qatar, alegadamente por suspeitas de suborno e má gestão financeira.
Em julho de 2012, Hammam, que desempenhou um papel preponderante na surpreendente vitória do Qatar na conquista da organização do Mundial de 2022, havia já sido banido pela FIFA de exercer atividades relacionadas com o futebol, depois de ter sido acusado e considerado culpado de corrupção durante a campanha eleitoral para substituir Joseph Blatter, presidente da FIFA desde 1998.
Entretanto, a proibição foi retirada preventivamente pelo Tribunal Arbitral do Desporto, em razão de evidências insuficientes.
Apesar de Bin Hammam se considerar inocente, afirmando que as suas acusações são fundadas em razões políticas, o comité de ética da FIFA decidiu alargar por 45 dias a suspensão, tendo em vista a conclusão das investigações.